O superendividamento da população é um tema que preocupa o Ministério da Justiça. "Queremos transparência e informação ao consumidor e há setores que nos preocupam", disse o ministro Luiz Paulo Barreto. Para ele, a situação ganhou mais importância com a chegada de cerca de 30 milhões de pessoas à classe média nos últimos anos. "Ninguém ganha com o superendividamento dos consumidores", avaliou.
Para evitar problemas no futuro, o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, firmou um convênio hoje (1º) com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para que haja troca de informações e aprimoramento de atividades regulatórias, de fiscalização e de educação de investidores. "Esta é uma preocupação preventiva", resumiu Barreto. Isso porque, segundo ele, muitos dos que têm ingressado no mundo do consumo não conhecem ainda "as regras do jogo".
Para Barreto, é preciso que o cliente saiba claramente o quanto paga por um determinado produto comprado a prazo e qual é a fatia da taxa de juros. Também é preciso enfatizar a esse consumidor, segundo ele, a possibilidade de se fazer poupança para adquirir um bem, no futuro, com pagamento à vista e solicitar desconto.
COMENTO: Isto é fruto da irresponsabilidade de um presidente que induziu o povo a comprar,se endividar, sem parcimônia, a se submeter aos juros extorsivos de bancos que, segundo suas próprias palavras, o deixavam feliz por obterem grandes lucros.
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