No início, era internet de um internauta só. Lendo. Faz quinze anos. Depois, os internautas passaram a produzir conteúdo. Há dez anos. Surgiram os blogs. Em seguida, veio a época das redes sociais. O twitter e o facebook. Agora, aparece o wikileaks.
O que significa o wikileaks ?
Tecnicamente, é um difusor de informações na rede web. Mas, na prática, é muito mais do que isso. O Sr. Assange inaugurou seus serviços, em dezembro de 2006, tornando pública decisão de um xeque somaliano que mandava executar autoridades.
Dez meses atrás, divulgou vídeo sobre massacre de 18 pessoas por soldados americanos no Iraque. Ocorrido em 2007. Gravado a bordo de helicóptero Apache.
O wikileaks não editou mentiras nem algo perigoso para a sociedade. Ao contrário. Nos cerca de 250 mil documentos secretos constantes de seu acervo não há nenhum top secret.
Três aspectos chamam minha atenção no wikileaks: primeiro, é um sistema de difusão de notícias que elimina censura à informação. É capaz de dar publicidade a malfeitorias governamentais e a desmandos corporativos.
Segundo, induz mais responsabilidade a agentes públicos e privados, nos seus dizeres e fazeres, ao assumir o risco de produzir informações vazadas. Desconstruindo o artificialismo do politicamente correto.
Terceiro, incentiva um novo tipo de ativismo social, apartidário, que coloca a informação a favor da sociedade. E autônoma em relação ao poder do Estado. Independente quanto às conveniências do príncipe. Sai da esfera estatal e ingressa no domínio do interesse público.
A sanção desse propósito público veio com a parceria do wikileaks com cinco dos maiores jornais da imprensa escrita que reproduziram seus papers: The New York Times, The Guardian, El País, Le Monde e Der Spiegel.
No admirável mundo novo, em que vivemos, penso que estamos diante de mais uma forma de jornalismo. Que se adita às demais. Com o tempo, veremos como ela se ajusta na convivência múltipla com os outros meios.
De qualquer modo, é mais uma modalidade de organização da sociedade. Em defesa da transparência e da informação democrática.
O que significa o wikileaks ?
Tecnicamente, é um difusor de informações na rede web. Mas, na prática, é muito mais do que isso. O Sr. Assange inaugurou seus serviços, em dezembro de 2006, tornando pública decisão de um xeque somaliano que mandava executar autoridades.
Dez meses atrás, divulgou vídeo sobre massacre de 18 pessoas por soldados americanos no Iraque. Ocorrido em 2007. Gravado a bordo de helicóptero Apache.
O wikileaks não editou mentiras nem algo perigoso para a sociedade. Ao contrário. Nos cerca de 250 mil documentos secretos constantes de seu acervo não há nenhum top secret.
Três aspectos chamam minha atenção no wikileaks: primeiro, é um sistema de difusão de notícias que elimina censura à informação. É capaz de dar publicidade a malfeitorias governamentais e a desmandos corporativos.
Segundo, induz mais responsabilidade a agentes públicos e privados, nos seus dizeres e fazeres, ao assumir o risco de produzir informações vazadas. Desconstruindo o artificialismo do politicamente correto.
Terceiro, incentiva um novo tipo de ativismo social, apartidário, que coloca a informação a favor da sociedade. E autônoma em relação ao poder do Estado. Independente quanto às conveniências do príncipe. Sai da esfera estatal e ingressa no domínio do interesse público.
A sanção desse propósito público veio com a parceria do wikileaks com cinco dos maiores jornais da imprensa escrita que reproduziram seus papers: The New York Times, The Guardian, El País, Le Monde e Der Spiegel.
No admirável mundo novo, em que vivemos, penso que estamos diante de mais uma forma de jornalismo. Que se adita às demais. Com o tempo, veremos como ela se ajusta na convivência múltipla com os outros meios.
De qualquer modo, é mais uma modalidade de organização da sociedade. Em defesa da transparência e da informação democrática.
* Texto de Luiz Otavio Cavalcanti
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