Durante a semana noticiou-se que a mudança do presidente, do planalto para um endereço incerto em São Paulo, ocupou inicialmente 11 caminhões da empresa Granero. Com a desculpa de que o material seria para montar uma fundação, levaram móveis, quadros e uma adega de vinhos e uísque comprada com dinheiro público. Muita coisa, porém ainda falta ser levada, enquanto outras, vão sendo deixadas propositalmente para trás
Ao alardearam que o fretamento de 11 caminhões da Granero, custeados pelos contribuintes, estavam levando a mudança de Lula, de Brasília, esqueceram de comentar que o presidente sindicalista, chegou com Dona Marisa, oito anos atrás, puxando apenas uma cachorrinha manca. Todos os seus teréns cabiam num fusca emprestado. Os pertences cresceram proporcionalmente a inexplicável fortuna amealhada pelo operário Luís Inácio Lula da Silva, descendentes, amigos e comparsas.
Oficialmente o presidente estaria levando apenas quinquilharia, algo em torno de 350m³, que inclui 355 mil correspondências, 9 mil fotos e vídeos, 8 mil quadros e peças de artesanato, 14 mil bilhetes e falam até de 287 mil emails (?).
A presidência vai pagar por essa mudança a bagatela de R$ 500 mil, incluindo embalagem e transporte Brasília – São Paulo, tecnicamente para compor o futuro acervo do Instituto Lula, que funcionará na capital paulista.
Por indiscrição da transportadora, descobriu-se no pacote está incluso um caminhão climatizado para levar a adega do presidente, com garrafas de vinho, uísque e outras bebidas e que o processo inclui embalagens especiais para transportar roupas e "miudezas em geral", além de quadros, tapetes, estátuas e "peças especiais em cristais".
Ninguém sabe se o presidente comprou do próprio bolso essas coisas todas; se ganhou de fãs, ou se simplesmente está levando do Palácio da Alvorada as baixelas, cristais e louças, como se fossem de sua propriedade.
Claro que de tudo que foi afanado nesses oito anos de governo, isso parece irrisório, mas não é. Vê-se que até na última hora o Presidente Lula sente-se muito à vontade em transformara bens públicos em privado.
Mais o pior de tudo mesmo, é o que o presidente está deixando para trás. Aquele lixo que sempre fica abandonado nos imóveis depois da mudança. Lula está deixando uma latente ameaça de tentar voltar em 2014, um estilo de governar que premia e perdoa os corruptos, uma dívida pública desmedida e uma inflação latente, com riscos de descontrole.
Mais o maior de todos os resíduos deixando por Lula será uma mala intragável conhecida por Dilma Rousseff.
Em tempo: comenta-se que a Granero reservou, para o dia da passagem da presidência, mais três carretas para conduzir o ego, a prepotência e imodéstia de Lula. Vão ser insuficientes.
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