A crise em torno do Ministério do Trabalho é resultado do recrudescimento do embate entre CUT e Força Sindical e de seus respectivos braços políticos, PT e PDT. No Congresso, a base petista tenta isolar a bancada do PDT, desgastada com o governo federal ao não acatar a proposta de R$ 545 de reajuste do salário mínimo.
No governo, o PT tenta reduzir o controle do ministro Carlos Lupi, presidente licenciado do PDT e alvo de suspeitas de uso indevido de recursos do seguro-desemprego.
No sindicalismo, a CUT encampou como bandeira o fim do imposto sindical e o controle da criação de sindicato, medidas que devem desidratar a Força.
No Ministério do Trabalho, o PDT e a Força estão representados não só por Lupi, presidente licenciado do partido, como também na maioria das superintendências regionais.
No Ministério do Trabalho, o PDT e a Força estão representados não só por Lupi, presidente licenciado do partido, como também na maioria das superintendências regionais.
O descontentamento do PT com a influência do PDT sobre ministério não é recente, mas foi reforçado com as suspeitas que pairavam na gestão anterior, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de irregularidades no uso de recursos para cursos de qualificação profissional, com o favorecimento da central ligada ao ministro.
No embate sindical, a CUT defende o fim do imposto sindical, que seria substituído por uma taxa negocial, não obrigatória como o imposto, que seria recolhida pelos sindicatos. Essa medida poderia acabar com os sindicatos que foram criados com o único objetivo de engrossar centrais, e aumentar o repasse do imposto. "Não estamos preocupados com quem será prejudicado", disse o dirigente da CUT Jacy Afonso de Melo. "Nós, da CUT, temos sindicatos grandes, com muitos sócios e temos forte contato com nossa base. Quero ver as outras. Muitas vão desaparecer", afirmou o dirigente.
A proposta defendida pela CUT ataca, indiretamente, as outras cinco centrais sindicais, que, juntas, dividem cerca de R$ 100 milhões do imposto sindical. CUT e Força são as que mais recebem - em 2009 embolsaram R$ 26,7 milhões e R$ 22,6 milhões, respectivamente. Em 2008, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou o repasse de 10% arrecadado com a contribuição para seis centrais. Junto com essa proposta, foi negociado o fim do imposto sindical até 2009, em compromisso apoiado pelas seis centrais.
No embate sindical, a CUT defende o fim do imposto sindical, que seria substituído por uma taxa negocial, não obrigatória como o imposto, que seria recolhida pelos sindicatos. Essa medida poderia acabar com os sindicatos que foram criados com o único objetivo de engrossar centrais, e aumentar o repasse do imposto. "Não estamos preocupados com quem será prejudicado", disse o dirigente da CUT Jacy Afonso de Melo. "Nós, da CUT, temos sindicatos grandes, com muitos sócios e temos forte contato com nossa base. Quero ver as outras. Muitas vão desaparecer", afirmou o dirigente.
A proposta defendida pela CUT ataca, indiretamente, as outras cinco centrais sindicais, que, juntas, dividem cerca de R$ 100 milhões do imposto sindical. CUT e Força são as que mais recebem - em 2009 embolsaram R$ 26,7 milhões e R$ 22,6 milhões, respectivamente. Em 2008, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou o repasse de 10% arrecadado com a contribuição para seis centrais. Junto com essa proposta, foi negociado o fim do imposto sindical até 2009, em compromisso apoiado pelas seis centrais.
*Fonte: Valor econômico
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