Em 2010, a China comunista foi o país que aplicou mais capitais diretos no Brasil: US$ 17 bilhões, pouco menos de um terço do total de US$ 52,6 bilhões. A estimativa é da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização (Sobeet).
Os chineses trazem os capitais ‒ como na operação da Sinopec com a Repsol ‒ via paraísos fiscais. Eles procuram commodities e instalações de infraestrutura estratégicas.
Em maio, a Sinochem comprou, por US$ 3 bilhões, 40% do campo petrolífero de Peregrino e adquiriu sete companhias de transmissão de energia por US$ 1,7 bilhão, enquanto a ECE comprou a mineradora Itaminas por US$ 1,2 bilhão.
O presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China, Charles Tang, calcula que as compras de empresas no Brasil por chineses podem ter superado US$ 20 bilhões em 2010.
A cifra deve ser somada aos US$ 10 bilhões que o China Development Bank emprestou à Petrobras. Até 2009, os investimentos chineses acumulados no país não passavam de US$ 400 milhões.
Em seu túmulo, Mao Tsé Tung, fundador do comunismo chinês deve estar esfregando as mãos.
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