PSDB do Aécio: oposição só fora de Minas
Artigo de Marcus Pestana, deputado federal (PSDB-MG), publicado no site do partido, em Minas Gerais, defendendo a reedição da aliança vitoriosa entre PSB, PT e PSDB em Belo Horizonte. Tirem as suas próprias conclusões.
Partidos políticos são instrumentos institucionais criados nas democracias modernas para canalizar projetos de poder. São meios e não fins em si mesmos. São ferramentas para a transformação da realidade. A cada momento concreto os partidos políticos devem procurar o melhor caminho para melhorar a qualidade de vida da população. Nas eleições municipais, particularmente, longe das velhas e complexas lutas ideológicas, o cidadão-eleitor quer saber quem é aquele que melhor vai cuidar da cidade e das políticas públicas municipais.
Foi isso que levou, em 2008, PSDB, PSB e PT, entre outros, a consolidar uma inesperada e inovadora aliança. A partir das parcerias construídas entre o governo estadual e municipal, e sob a liderança de Aécio Neves e Fernando Pimentel, fizemos a coisa certa e elegemos Marcio Lacerda prefeito de Belo Horizonte.
Teremos novas eleições em outubro de 2012. O governo municipal tem tido bom desempenho e goza de boa aprovação popular. Diante disso, o que deveriam fazer os principais partidos que avalizaram o projeto de 2008? Implodir a aliança e cada um trabalhar candidaturas próprias? Creio que não. A população não entenderia. E não seria o melhor para a capital.
O PSDB teria todas as condições de lançar candidatura própria. Somos o maior partido de Minas. Ganhamos as três últimas eleições estaduais. Temos o governador Anastasia e o maior líder político de Minas, Aécio Neves. Temos nomes para a disputa. Mas essa não é a questão. Em nome dos interesses da população da cidade queremos reeditar e avançar a Aliança por BH.
Partidos políticos são instrumentos institucionais criados nas democracias modernas para canalizar projetos de poder. São meios e não fins em si mesmos. São ferramentas para a transformação da realidade. A cada momento concreto os partidos políticos devem procurar o melhor caminho para melhorar a qualidade de vida da população. Nas eleições municipais, particularmente, longe das velhas e complexas lutas ideológicas, o cidadão-eleitor quer saber quem é aquele que melhor vai cuidar da cidade e das políticas públicas municipais.
Foi isso que levou, em 2008, PSDB, PSB e PT, entre outros, a consolidar uma inesperada e inovadora aliança. A partir das parcerias construídas entre o governo estadual e municipal, e sob a liderança de Aécio Neves e Fernando Pimentel, fizemos a coisa certa e elegemos Marcio Lacerda prefeito de Belo Horizonte.
Teremos novas eleições em outubro de 2012. O governo municipal tem tido bom desempenho e goza de boa aprovação popular. Diante disso, o que deveriam fazer os principais partidos que avalizaram o projeto de 2008? Implodir a aliança e cada um trabalhar candidaturas próprias? Creio que não. A população não entenderia. E não seria o melhor para a capital.
O PSDB teria todas as condições de lançar candidatura própria. Somos o maior partido de Minas. Ganhamos as três últimas eleições estaduais. Temos o governador Anastasia e o maior líder político de Minas, Aécio Neves. Temos nomes para a disputa. Mas essa não é a questão. Em nome dos interesses da população da cidade queremos reeditar e avançar a Aliança por BH.
Não podemos simplesmente fazer mais do mesmo. É preciso reinventar a aliança e jogá-la em novo patamar. Foi esse o sentido do documento político entregue pelo PSDB ao prefeito Marcio Lacerda e à direção do PSB.
São oito pontos: 1) Coligação formal, clara e transparente; 2) Participação na coordenação da campanha; 3) Participação no plano de governo; 4) Valorização de nossa chapa de vereadores e discussão sobre possível coligação proporcional; 5) Escolha de um vice que encarne o espírito da aliança; 6) Em caso de vitória, participação proporcional ao nosso peso político; 7) Foco em 2012, sem colocar em jogo 2014 e 2016; e 8) Intensa participação de Aécio e Anastasia na propaganda de rádio e TV da campanha.
Todos os pontos foram muito bem-recebidos, ficando mais para frente apenas as discussões sobre o perfil do vice-prefeito e a questão de uma possível coligação para a eleição de vereadores. Caminharemos nessa direção e o PSDB assim renovará seu compromisso com o povo de BH e o desenvolvimento da cidade. Nesta hora, vozes que sempre se opuseram à construção da aliança e à administração Marcio Lacerda tentam radicalizar o processo e impedir a reedição dessa união. A essas, um breve conselho: humildade, autocrítica e espírito público. Se quiserem somar, serão bem-recebidos. Mas o PSDB não abrirá mão de ser um dos protagonistas da aliança.
* Coturno noturno
São oito pontos: 1) Coligação formal, clara e transparente; 2) Participação na coordenação da campanha; 3) Participação no plano de governo; 4) Valorização de nossa chapa de vereadores e discussão sobre possível coligação proporcional; 5) Escolha de um vice que encarne o espírito da aliança; 6) Em caso de vitória, participação proporcional ao nosso peso político; 7) Foco em 2012, sem colocar em jogo 2014 e 2016; e 8) Intensa participação de Aécio e Anastasia na propaganda de rádio e TV da campanha.
Todos os pontos foram muito bem-recebidos, ficando mais para frente apenas as discussões sobre o perfil do vice-prefeito e a questão de uma possível coligação para a eleição de vereadores. Caminharemos nessa direção e o PSDB assim renovará seu compromisso com o povo de BH e o desenvolvimento da cidade. Nesta hora, vozes que sempre se opuseram à construção da aliança e à administração Marcio Lacerda tentam radicalizar o processo e impedir a reedição dessa união. A essas, um breve conselho: humildade, autocrítica e espírito público. Se quiserem somar, serão bem-recebidos. Mas o PSDB não abrirá mão de ser um dos protagonistas da aliança.
* Coturno noturno
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