A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) decidiu, na última quinta-feira (22), fazer um apelo aos Estados Unidos para que “suspendam o bloqueio econômico e comercial a Cuba”.
Logo em seguida, no entanto, a comissão rejeitou a proposta de solicitar ao governo de Cuba a concessão de um indulto aos presos políticos que ainda estão nas cadeias daquele país e a autorização para que a blogueira Yaoni Sánchez possa viajar a outras nações, como o Brasil.
As duas medidas foram sugeridas em requerimentos do mesmo senador, Eduardo Suplicy (PT-SP), e receberam o apoio do senador Pedro Simon (PMDB-RS), relator em ambos os casos.
Durante a votação, porém, apenas o primeiro requerimento foi aprovado. Na votação do segundo requerimento, dos 10 senadores presentes, apenas três – Suplicy, Simon e Ana Amélia (PP-RS) – manifestaram-se pela aprovação.
Ao defender os dois requerimentos, Simon fez uma dura crítica à manutenção do embargo econômico a Cuba, que se mantém por mais de 50 anos.
Ao mesmo tempo, o relator considerou justo pedir a Cuba que “avance no sentido das liberdades”, permitindo a entrada e a saída de cidadãos cubanos do país e a libertação de prisioneiros políticos. Ele considerou interessante que os dois requerimentos fossem votados ao mesmo tempo.
Logo em seguida, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) anunciou sua posição favorável apenas ao primeiro requerimento. Em sua opinião, o bloqueio econômico a Cuba pode ser considerado um “atentado aos direitos humanos”, por prejudicar a população do país.
Por outro lado, perguntou quem estaria financiando o trabalho da blogueira Yaoni Sánchez e criticou a proposta de Suplicy para que o governo cubano libertasse os prisioneiros políticos da ilha.
– Respeito Cuba e não gostaria que entrássemos em questões internas daquele país – afirmou Vanessa.
O mesmo argumento foi utilizado pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), para quem os dois requerimentos tinham naturezas diferentes. Segundo ele, o Senado brasileiro estaria “invadindo a soberania cubana” ao dizer àquele país quem deve ou não permanecer preso.(Agência Senado)
COMENTÁRIO: Senadores não querem interferir nas masmorras cubanas onde presos de consciência morrem de fome. Mas querem soltar os terroristas de Guantânamo.
Alguém ouviu falar de que esposas de presos políticos estejam sendo espancadas todos os domingos em Washington como ocorre com as Damas de Blanco em Havana? Alguém ouviu falar que presos políticos morram em greve de fome em presídios americanos como morrem nas masmorras cubanas? Alguém ouviu falar que os americanos estejam proibidos de sair do país pelos militares como acontece com os cubanos? Ontem a Comissão de Relações Exteriores do Senado do Brasil aprovou uma resolução pedindo que os Estados Unidos da América suspendam o embargo econômico contra Cuba, que fechem as portas de Guantânamo e que liberem cinco terroristas cubanos presos naquele país. E rejeitaram uma resolução que pedia que Cuba libertasse centenas de presos políticos e permitisse que os seus cidadãos pudessem entrar e sair livremente do seu próprio país. É compreensível que os senadores brasileiros tenham agido assim. Os Estados Unidos da América, por serem uma democracia, aceitam com naturalidade todas as críticas.Podem fazer resoluções à vontade, pois aquele é um país livre. Já Cuba, que é uma ditadura assassina e sanguinária, mantida em cima da diáspora de milhões de cubanos e de dinheiro a fundo perdido repassado pelo Brasil, poderia considerar tal pleito uma ofensa, como definiu Fernando Collor de Mello, senador alagoano e ex-presidente impichado, que preside a Comissão. ( Blog Coturno )
Alguém ouviu falar de que esposas de presos políticos estejam sendo espancadas todos os domingos em Washington como ocorre com as Damas de Blanco em Havana? Alguém ouviu falar que presos políticos morram em greve de fome em presídios americanos como morrem nas masmorras cubanas? Alguém ouviu falar que os americanos estejam proibidos de sair do país pelos militares como acontece com os cubanos? Ontem a Comissão de Relações Exteriores do Senado do Brasil aprovou uma resolução pedindo que os Estados Unidos da América suspendam o embargo econômico contra Cuba, que fechem as portas de Guantânamo e que liberem cinco terroristas cubanos presos naquele país. E rejeitaram uma resolução que pedia que Cuba libertasse centenas de presos políticos e permitisse que os seus cidadãos pudessem entrar e sair livremente do seu próprio país. É compreensível que os senadores brasileiros tenham agido assim. Os Estados Unidos da América, por serem uma democracia, aceitam com naturalidade todas as críticas.Podem fazer resoluções à vontade, pois aquele é um país livre. Já Cuba, que é uma ditadura assassina e sanguinária, mantida em cima da diáspora de milhões de cubanos e de dinheiro a fundo perdido repassado pelo Brasil, poderia considerar tal pleito uma ofensa, como definiu Fernando Collor de Mello, senador alagoano e ex-presidente impichado, que preside a Comissão. ( Blog Coturno )
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