Drew Zhan
Quem perpetrou os ataques de 11 de setembro de 2001 — um grupo de homens meramente lutando “por uma causa” ou um grupo de radicais muçulmanos em uma jihad violenta?
De acordo com um estudo novo e abrangente de livros didáticos do 6º ao 12º ano [o equivalente americano ao sexto ano do fundamental até o fim do ensino médio] usados por escolas americanas, as crianças estão aprendendo uma resposta muito diferente a essa pergunta que muitos que estavam vivos para testemunhar o 11 de setembro se lembram.
A organização sem fins lucrativos ACT! for America Education estudou 38 livros de editoras populares como McGraw Hill e Houghton Mifflin, por exemplo, para apurar se estudantes americanos estão aprendendo a verdade sobre o Islã e seu papel no ataque terrorista de 11 de setembro de 2001.
O relatório, intitulado “Educação ou doutrinação? O tratamento do Islã nos livros didáticos americanos do 6º ao 12º ano”, compara o que foi encontrado nos livros didáticos com 275 fontes históricas, enumerando 375 citações com notas de rodapé, para concluir que os livros didáticos dos EUA contém “revisionismo histórico”.
“Esse relatório revela de forma nítida um padrão de erros, omissões e preconceitos nos livros didáticos analisados”, explicou Brigitte Gabriel, fundadora da ACT! for America Education, num e-mail. “Para dar apenas um exemplo dos erros que nossa pesquisa descobriu, ao discutir os ataques de 11 de setembro, os livros didáticos normalmente não mencionam que os autores eram muçulmanos ou que agiram na causa da jihad (guerra santa) islâmica. Em um livro os terroristas são retratados como pessoas que estavam lutando por uma causa”.
“Apenas alguns anos depois do 11 de setembro”, ela continua, “a história do que aconteceu naquele dia trágico foi reescrita em nossos livros didáticos. A omissão dessa informação vital, de que a jihad foi a motivação para os ataques, torna difícil, até mesmo impossível, que os adolescentes de hoje, que não se lembram do 11 de setembro, realmente entendam o que aconteceu naquele dia — e porquê”.
De acordo com o resumo executivo do relatório, “O relatório completo revela um padrão de revisionismo histórico, omissões e imprecisões na apresentação de todos os aspectos dedicados ao Islã nesses livros didáticos. Esses aspectos incluem a sua teologia e doutrinas, o seu papel como uma religião mundial, a sua luta constante contra a tradição ocidental e o seu antissemitismo intrínseco”.
O resumo continua: “Erros identificados nos livros didáticos do relatório vão de declarações históricas flagrantemente falsas a omissões significativas e sutis meias verdades. Algumas são grosseiras e óbvias, outras são sutis e enganosas. Os erros nesses livros não são gramaticais ou de digitação. Eles são substanciais, significativos e muitas vezes repetitivos”.
Por exemplo, o relatório aponta que o livro “História do Mundo: Padrões de Interação”, publicado pela McDougal Littell/Houghton Mifflin em 2007, evita comentar o violento nascimento do Islã e retrata seu fundador, Maomé, de maneira muito positiva.
“Em Medina, Maomé exibiu impressionantes habilidades de liderança”, afirma o livro. “Ele deu forma a um acordo que juntou o seu próprio povo com os árabes e judeus de Medina como uma única comunidade. Esses grupos aceitaram Maomé como um líder político. Como líder religioso, ele atraiu muitos convertidos mais, que acharam a sua mensagem atraente.”
Mas Maomé ganhou convertidos entre os judeus e construiu um acordo de paz com os eles? Os financiadores do estudo citam várias fontes e histórias registradas afirmando que essa descrição é uma mentira deslavada.
“Essa linguagem é uma falsificação grosseira da relação entre Maomé e os judeus de Medina”, afirma o relatório. “Maomé... expulsou duas das tribos judaicas de Medina e destruiu a terceira, decapitando os homens e vendendo as mulheres e crianças como escravos. Esse fato histórico importante e essencial do período de Medina é comumente omitido nos livros didáticos analisados, e é impossível para os alunos compreenderem com precisão o surgimento do Islã sem ele”.
O relatório também questionou a descrição dos livros didáticos sobre a jihad.
“Um termo islâmico que é muitas vezes mal interpretado é jihad”, afirma Houghton Mifflin no livro de 2003 “Através dos séculos.” “O termo significa ‘luta’, ‘fazer o melhor para resistir à tentação e vencer o mal’. Sob certas condições, a luta para vencer o mal pode exigir uma ação. O Alcorão e a Sunna permitem a autodefesa e a participação em conflito militar, mas a restringe ao direito de se defender contra a agressão e a perseguição”.
“O termo jihad é, na verdade, ‘muitas vezes mal interpretado’” o relatório responde, “principalmente porque definições defeituosas são predominantes no mundo acadêmico e da mídia”.
“Primeiro, essa passagem de forma redundante e incorreta afirma que a guerra da jihad é unicamente de natureza defensiva”, continua o relatório. “De acordo com o Alcorão, o mandato da jihad inclui a guerra agressiva com o objetivo explícito de tornar o Islã supremo sobre todo o mundo. Por exemplo, a Sura 9:05 ordena que os muçulmanos “lutem e matem os idólatras onde quer que os encontrem, e os capturem, os cerquem, e os enganem e façam emboscadas contra eles em todos os estratagemas (de guerra)’ (entre parênteses no original). Sura 9:29 ordena aos muçulmanos fazerem guerra contra o ‘Povo do Livro [cristãos e judeus], até que paguem a Jizya em submissão voluntária, e sintam-se subjugados’”.
O resumo do relatório executivo conclui: “É claro que os livros didáticos analisados ao longo deste relatório contêm grandes quantidades de material historicamente falho e muitas vezes inequivocamente tendencioso.!
Especificamente, o relatório detalha dezenas de maneiras pelas quais os livros didáticos divergem do ensino correto sobre o Islã, incluindo a lista a seguir, citada diretamente do resumo do relatório:
* A doutrina da jihad é omitida, incorretamente definida, erroneamente descrita, ou subestimada.
* Descrição falha dos direitos das mulheres sob o Islã: A natureza opressiva e discriminatória da lei sharia no que diz respeito às mulheres é omitida, descaracterizada ou subestimada.
* Omissão ou minimização do comércio de escravos islâmico, em nítido contraste com a normalmente extensa e apropriada análise crítica sobre o comércio de escravos operado pelos europeus.
* Engrandecimento e elevação do caráter de Maomé que é contrariado pelos fatos históricos aceitos.
* Omissão ou minimização da conquista e do imperialismo muçulmano, em nítido contraste com a normalmente extensa e apropriada análise crítica sobre o imperialismo europeu e outros.
* Falsa alegação de tolerância histórica do Islã para com os judeus e cristãos.
* Deturpação da Lei Sharia em áreas como a sua aplicabilidade aos não-muçulmanos e a separação entre Igreja e Estado.
* Falsa apresentação das Cruzadas como a causa da animosidade entre o cristianismo e o islamismo.
* Narrativa histórica falha das Cruzadas. Muçulmanos na Terra Santa são comumente descritos como vítimas inocentes de agressão não provocada, que defendiam a “sua” terra contra os invasores cristãos, em vez do que é historicamente preciso: (1) que os muçulmanos invadiram e conquistaram a Terra Santa séculos antes das Cruzadas; (2) que os cristãos e os judeus foram vítimas de conquista muçulmana e séculos de agressão antes do início das Cruzadas, e (3) que as Cruzadas foram iniciadas para retomar o controle da Terra Santa dos invasores e conquistadores muçulmanos.
* Revisionismo cronológico do desenvolvimento histórico do Judaísmo, Cristianismo e Islamismo, que incorretamente retrata o Islã como precedendo o Judaísmo e o Cristianismo, e os muçulmanos/árabes como os povos originais da Terra Santa, resultando na deslegitimação de Israel.
* Trata o islamismo como se ele não tivesse origem no Islã clássico e nos livros sagrado do Islã.
* Revisionismo islâmico do Holocausto que atribui a criação de Israel ao sentimento de culpa do mundo sobre o Holocausto e incorretamente afirma que os árabes foram obrigados a ceder terras para os sobreviventes do Holocausto.
* Omissão do fato de que as Nações Unidas criaram uma partilha entre dois Estados para a Palestina, um para os judeus e outro para os árabes.
* Omissão do fato de que os árabes se recusaram a aceitar a oferta de um Estado árabe independente contido no Plano de Partilha de 1947 das Nações Unidas para a Palestina.
* Falsa alegação da responsabilidade de Israel para com o problema dos refugiados palestinos.
* Omissão do fato de que o reconhecimento da OLP ao direito de Israel existir foi e continua sendo um reconhecimento apenas verbal, contrariado pela carta [de fundação] não revisada da OLP.
* Alegação imprecisa de que a maioria dos grupos terroristas do Oriente Médio têm raízes no conflito israelense-palestino.
* Omissão do fato de que os jihadistas islâmicos miram os americanos não só por seu apoio à Israel, mas também pelo que eles consideram ser a “natureza decadente” do modo de vida ocidental que ameaça a expansão do islamismo em todo o mundo.
* Falha em explicar por que os jihadistas islâmicos miraram o World Trade Center e o Pentágono e para identificar o quarto alvo como a Casa Branca.
“Talvez o maior desserviço prestado aos estudantes”, conclui o relatório, “seja o resultado final da acumulação desses erros — a criação de uma narrativa histórica com defeito que não só deturpa o Islã, mas cria uma comparação imprecisa entre o Islã, o Cristianismo e o Judaísmo, e entre o mundo muçulmano e o Ocidente. Independentemente da questão — a escravidão, a conquista e o imperialismo, as Cruzadas, o conflito árabe-israelense, para citar alguns — o Islã e o mundo muçulmano não são geralmente alvos do mesmo rigor de análise histórica que os livros aplicam ao Cristianismo, ao Judaísmo e ao Ocidente”.
Mas, para muitos americanos, a natureza politicamente correta do tratamento do ataque terrorista de 11 de setembro de 2001 pode ser mais surpreendente.
O relatório, por exemplo, cita o livro didático “Horizontes”, publicado pela Harcourt em 2005: “Em 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos foram alvos de um ato horrível de terrorismo ou violência para promover uma causa.”
O relatório explica que “A afirmação de que o ataque de 11 de setembro foi realizado para ‘promover uma causa’ é deixada indefinida. Não há menção de que a ‘causa’ era a jihad islâmica”.
Ele continua, “Raramente os terroristas são identificados como muçulmanos, e as motivações jihadistas para suas ações são omitidas. Omitir esses dois fatos críticos deixa os alunos com uma incompleta e, portanto, imprecisa, compreensão de porque o 11 de setembro aconteceu”.
A ACT! for America Education afirma que enviou o resumo da sua conclusão para mais de 70.000 membros de conselhos escolares locais e estaduais nos EUA. Além disso, o sumário executivo contém uma lista de ações recomendadas em suas páginas finais, para aqueles que, de acordo com Gabriel, querem “despertar os EUA para o que esse relatório descobriu”.
Traduzido por Eliseu P. L. J. de artigo do WND: What the? Now facts erased from schoolbooks
Fonte: www.juliosevero.com
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