Frei Beto, durante o regime militar, foi um dos colaboradores das atividades terroristas de Marighela. Colaborador de terrorista, mesmo sendo um inocente útil, é terrorista também.
Mesmo que não tenha atirado em ninguém, assaltado banco ou explodido bomba com a intenção de causar danos e matar alguém. Não tem essa de dizer que não sabia.
Os terroristas, que combateram o regime militar, não lutavam pela democracia, mas para implantar no país um regime semelhante ao que vigorava então na União Soviética, Cuba, China e Coréia do Norte, como atestam hoje alguns dos terroristas daquela época. O Manual da guerrilha e terrorismo escrito por Marighela deixa isto bem claro.
Ele mantinha contato com Marighela não pelo telefone do Convento dos Dominicanos nas Perdizes, mas de uma livraria no centro de São Paulo. Ele foi preso com outro dominicano, que também colaborava com os terroristas, no dia em que Marighela foi morto na Alameda Casa Branca em São Paulo.
Tudo isto foi amplamente divulgado pelos jornais por ocasião da morte de Marighela e a prisão dos frades dominicanos.
Naquela época eu trabalhava no jornal O Estado de S. Paulo. Era um dos redatores do noticiário internacional.
*Wanderlan Gama, por e-mail, via Grupo Resistência Democrática
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