Que se pronuncie o Ministério Público.



 

“SE O STF NÃO DECIDE POR UNANIMIDADE QUE CORRUPTOS, LARÁPIOS DO DINHEIRO PÚBLICO NÃO PODEM DE MANEIRA ALGUMA TER QUALQUER INGERÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO, OU SEJA, SE OS LADRÕES SÃO OS QUE DECIDEM SE ELES DEVEM OU NÃO CONTINUAR A ROUBALHEIRA, PARA QUE JUDICIÁRIO? LEGISLATIVO, PIOR AINDA. EM QUALQUER PAÍS DECENTE TODOS JÁ TERIAM DEVOLVIDO O PRODUTO DO ROUBO E ESTARIAM NA CADEIA HÁ MUITOS ANOS, INCLUSIVE O CHEFE MOR, O MOLUSCO. ESSE PAÍS DÁ NOJO.” Arthur L. Filho.

A extensa reportagem do Estadão sobre o envolvimento do ex-presidente Lula com esquemas de corrupção e suborno, a partir da divulgação das declarações de Marcos Valério em depoimento a procuradores, coloca o Ministério Público sem alternativa: deve abrir um processo contra Lula e seus cúmplices formalizando os procedimentos necessários para que a Polícia Federal providencie, em caráter de urgência, a abertura de um rigoroso procedimento investigativo do ex-presidente pela extrema gravidade das denúncias e pelo fato do denunciado ter governado o país durante oito anos, colocando em risco sua soberania, e que continua a exercer um poder paralelo no país que está com as instituições público-privadas infiltradas de gangs da corrupção e do suborno.

Os potenciais crimes supostamente cometidos por Lula são muitos, devendo ser rigorosamente investigados, dando-lhe o amplo direito de defesa, direito esse que não está sendo usado pelo “inexplicável” silêncio do ex-presidente diante dos escândalos que estão sendo publicamente denunciados e que supostamente têm sua participação direta.

Será inexplicável e inconcebível se nada for feito nada para investigar os atos desse tarimbado estelionatário da política, fazendo com que o ex-presidente continue fazendo a parcela majoritária da sociedade de idiota e imbecil, eterna vítima de seus estelionatos eleitorais.

Weber e Rose e outros levados ao crime pela crença nas promessas do molusco de que o PT está acima da lei, devem seguir os exemplos de Marcos Valério denunciando o responsável – e seus cúmplices – pelo caminho do banditismo da corrupção aberto e incentivado para eles pelo maior gângster da história da política no país. Ser boi de piranha de bandido diante da porta da cadeia é sintoma de extrema burrice.

O continuado silêncio do denunciado – que não processa quem o denuncia – é confissão de culpa e a imobilidade da Justiça para investigá-lo, assim como seus cúmplices diretos, é comprovação de omissão, covardia e cumplicidade decorrentes do poder das gangs da corrupção e do suborno dentro dos podres poderes da República.

*Geraldo Almendra