Os brasileiros indignados que se preparem, porque a tendência é que Dilma Rousseff mergulhe em um ostracismo forçado por causa gastança em Roma durante viagem oficial para acompanhar a missa que marcou o pontificado do papa Francisco.
De volta ao Brasil, Dilma deixará a capital federal nos próximos dias para mais algumas incursões no Nordeste, uma vez que sua campanha pela reeleição já está em marcha. Mas que ninguém espere qualquer explicação por parta da presidente sobre o escárnio romano.
Confirmando a teoria de que nada no universo é mais direitista do que um representante da esquerda no poder, Dilma torrou € 125.990,00 (R$ 324 mil) na viagem à capital italiana, segundo informou a assessoria de imprensa do Itamaraty ao jornal “O Estado de S. Paulo”. Trata-se de um enorme deboche, pois os brasileiros enfrentam uma preocupante crise financeira, muito mais grave do anunciam os palacianos.
“As equipes técnica e de apoio tiveram a composição padrão das viagens presidenciais, formadas por profissionais de segurança, cerimonial, saúde, tradução, comunicação, diplomatas, entre outros. A comitiva e a equipe técnica foram hospedadas no hotel Westin Excelsior e a equipe de apoio hospedou-se no hotel Parco dei Principi”, informou o Itamaraty.
A comitiva liderada pro Dilma Rousseff contou com a participação dos ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Aloizio Mercadante (Educação), Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência da República), Helena Chagas (Comunicação Social), além do embaixador do Brasil no Vaticano, Almir Franco de Sá Barbuda, que se juntou ao grupo em Roma.
O ministro Antonio Patriota tentou minimizar o estrago e alegou que a presidente ficou hospedada em um dos mais caros e badalados hotéis da capital italiana porque a residência do embaixador do Brasil em Roma está temporariamente desocupada. “O embaixador Ricardo Neiva Tavares foi designado pela Presidenta da República e aprovado pelo Congresso e o decreto de remoção dele da União Europeia aqui para Roma foi publicado no Diário Oficial na sexta-feira passada.
Nessas condições, então, a residência do embaixador do Brasil aqui em Roma está desocupada no momento, ela está entre dois Embaixadores – e é por isso que a presidenta ficou aqui no hotel”, disse Patriota à Agência Brasil.
Partidos de oposição criticaram com veemência os gastos da comitiva presidencial e anunciaram que pedirão ao Palácio do Planalto informações sobre o custo total da viagem. Líder do PPS na Câmara dos Deputados, o paranaense Rubens Bueno foi enfático: “Isso é mordomia pura, é algo que choca. Presidente da República sair do Brasil, ir para uma missa, ficar três dias com uma comitiva desse tamanho, e pagar uma diária que custa R$ 7.700 é algo que choca. É um negócio inaceitável”.
O valor informado pelo Itamaraty por si só é um descomunal absurdo, mas a conta que cabe aos brasileiros é ainda maior porque há o custo do deslocamento do avião presidencial. Considerando apenas os R$ 324 mil, o entourage palaciano conseguiu a proeza de torrar em uma saída para a missa o equivalente a 478 salários mínimos, montante que um reles trabalhador demoraria quarenta meses para conseguir.
Levando-se em conta que Dilma Rousseff descobriu a fórmula mágica de derrotar a miséria com R$ 80 mensais, o valor gasto em Roma seria suficiente para manter 38 pessoas, durante dez anos, longe da chamada linha da miséria extrema.
Em qualquer país minimamente sério e com um povo com doses rasas de responsabilidade, Dilma desembarcaria em um aeroporto cercado por extensa e raivosa multidão. Lamentavelmente, nenhuma manifestação há de acontecer, nem mesmo por parte dos baderneiros que, financiados com o dinheiro público, têm feito arruaças na Comissão De Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.
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