Mortos pela esquerda cometeram
suicídio, diz Dilma
Em solenidade oficial alusiva aos 50
anos do golpe que derrubou o governo João Goulart, no dia 31, a presidenta
Dilma Rousseff decretou medida provisória que declara os cerca de 120
mortos pelos grupos de luta armada de esquerda nos anos 60 e 70 oficialmente
mortos por suicídio.
“Todos sabem que jamais matamos
ninguém, é tudo propaganda dessa mídia burguesa capitalista imperialista
golpista”, afirmou a presidenta. “Com exceção dos nossos companheiros, os que
morreram, morreram porque quiseram. Somos humanistas”, acrescentou. Afirmou,
ainda, que todos os documentos das organizações armadas de esquerda do período
serão reescritos. “Onde se lê ‘socialismo’e ‘ditadura do proletariado’, as
pessoas vão ler “democracia’ e ‘liberdade’. Essa é a História verdadeira e
ponto final”.
O texto enviado ao Congresso proíbe
usar as palavras “subversivo” e “terrorista” em livros de História. Termos como
“assalto a banco”, “sequestro”, “atentado à bomba” e “assassinato” também estão
de agora em diante proibidos. Além disso, o texto determina a substituição dos
nomes das organizações guerrilheiras. Vanguarda Armada Revolucionária, por
exemplo, passa a ser Vanguarda Amorosa Risonha.
No momento de maior emoção da
cerimônia, ocorrida no Palácio do Planalto, a Presidenta insistiu que tortura é
um crime horrível e que torturadores devem ser exemplarmente punidos,
defendendo a revisão da Lei de Anistia. “Quem torturou deve ser pendurado no
pau de arara e receber choques elétricos nos testículos até confessar”,
declarou.
A presidenta anunciou ainda a
intenção de rebatizar o prédio do Quartel-General do Exército como “Palácio
Carlos Lamarca”: “É uma justa homenagem ao heróico capitão guerrilheiro,
assassinado em 1971 pela ditadura militar porque queria transformar o Brasil
numa democracia exemplar onde se respeitam os direitos humanos, como Cuba e a
Coréia do Norte”, explicou.
Ao final do evento, referindo-se aos
trabalhos da Comissão da Verdade, criada em 2011 para investigar crimes contra
os direitos humanos entre 1946 e 1988 no Brasil, a presidenta bradou, com o
punho erguido e a voz embargada: “Ditadura nunca mais! Pelo direito à memória e
à verdade”. E foi aplaudida.
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P.S.: Às vezes só o riso nos salva.
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P.S.: Às vezes só o riso nos salva.
Postado por Gustavo
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