O ministro Alfredo Nascimento (Transportes) perde o cargo, mas não a pose: ele viajou de Manaus para Brasília, na manhã deste domingo, a bordo de um jatinho particular, segundo informou o Blog do Ronaldo, no site cbnmanaus.com.br. Não se sabe quem pagou o vôo fretado. Nascimento poderá ser demitido do cargo, como já ocorreu com os seus mais íntimos assessores, como o próprio chefe de gabinete, Mauro Barbosa, e Luiz Tito, assessor que, segundo a revista Veja, era o encarregado de arrecadar a propina paga por empresas em troca de contratos superfaturados. A revista denunciou que as empresas pagavam 4% de propina ao esquema chefiado por Nascimento e pelo “presidente honra”(sic) do PR, deputado Valdemar Costa Neto (SP), do qual participavam também o diretor-geral do DNIT (ex-DNER), Luiz Antônio Pagot, e o presidente da estatal de ferrovias Valec, José Francisco das Neves. O esquema administrava um orçamento anual superior a R$ 20 bilhões. Para não ser demitido, Alfredo Nascimento ofereceu as cabeças dos auxiliares, mas ninguém em Brasília acredita que ele continue no cargo de ministro, até porque ele é a figura central do esquema denunciado. ( Coluna CH)
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