O Congresso nos exemplificou recentemente, naquela sessão de vassalagem a Jaqueline Roriz, de que nada serviu o vídeo mostrando aquela senhora enchendo a burra com dinheiro de origem escusa, pois seus colegas de ofício a perdoaram, tornando legal o que é imoral. As mais altas cortes de Justiça do país – STF e STJ fazem isso também a todo o momento. São meramente políticas, com Exas. indicadas, apadrinhadas, e nem juízes de carreira, concursados o são, tal qual o era no tempo do império. Alguns, até prestaram concursos, e por mais de uma vez, mas foram reprovados. Porém seus patronos, dentre os quais Sarney, o mestre em nomeações, garante vagas em justa medida a seus interesses. Acaba de fazê-lo no Ministério do Turismo, e no qual manda e desmanda com total beneplácito de Rousseff e antes dela Lula (desde o mensalão); é uma das cotas do fisiologismo explícito que dirige o país. Tem muitos vassalos nas Cortes também. E assim as provas da PF contra o clã Sarney foram desqualificadas, prevaleceu o imaginário entendimento técnico jurídico sobre a explícita moral; - “O que foi dito e gravado, não deve ser ouvido, arquiva-se o processo” decretou a Corte em um ato bizarro.
A lei se consubstancia nos costumes e na moral. A eles, isto nada vale, portanto nos prevaricam da justiça dos homens; formam um “estado sem valores que se transforma numa quadrilha”; tal qual como nos afiançava Santo Agostinho.
Com tamanho controle sobre os Poderes republicanos e estes sem valores morais de qualquer ordem, de fato a máxima dita por Al Capone, mencionada em epígrafe, é competente à legalidade de nossas Supremas e tardinheiras Cortes; dispensa-se a necessidade de alguém ser chamado de criminoso, podendo ser até parlamentar, pois há para eles tantas maneiras de ser “apenas” desonestos, porém no Brasil serão considerados legais, não importando o que a mídia e o povo os conclame como imorais; aliás, eles nem se preocupam com isso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário