Foto de Maduro em Cuba… há 27 anos
O jornal Diario del Huila, de Neiva, Colômbia, publicou entrevista com Israel Silva Guarnizo, que foi colega de estudos de Nicolás Maduro Moros, entre 1986 e 1987 na "Escuela de Formación Política", em La Habana, Cuba.
Segundo Silva, Maduro e um grupo de jovens de esquerda de vários países da América Latina e África receberam "formação na filosofia marxista, economía política, história da América Latina, história da Revolução Mexicana, entre outros assuntos".
Depois da vitória que obteve nas eleições presidenciais da Venezuela, Nicolás Maduro concluirá o mandato de Hugo Chávez, morto recentemente. Mas, embora queiram que Maduro lidere o país pelos próximos seis anos, até 2019, muitos venezuelanos se perguntam: quem é exatamente esse homem?
Não se sabe muito a respeito de Maduro. Ele tem 50 anos e faz parte do movimento chavista desde seu início, juntamente com a sua companheira, Cilia Flores. Não se sabe também ao certo se eles estão casados ou não. Cilia e Maduro ingressaram no movimento quando ela, advogada, assumiu a defesa de Chávez depois do golpe fracassado comandado pelo bolivariano, em 1992.
Maduro, motorista de ônibus, condutor do metrô de Caracas e sindicalista ativo, acabou conquistando a confiança do líder.
Desde o início da revolução bolivariana, Maduro tem sido uma figura pública continuamente visível na Venezuela. Fez parte da Assembleia Constituinte que redigiu a Constituição de 1999 e foi membro do Parlamento venezuelano até 2005.
Depois disso, Maduro foi nomeado por Chávez como ministro das Relações Exteriores e ocupou o cargo até o fim do ano passado. Nessa função, foi encarregado da política explícita, mas controvertida de Chávez, percorrendo o mundo em todos os sentidos - e era visto, frequentemente, mantendo conversas amistosas com chefes de Estado.
Apesar de sua atuação pública aparentemente ampla, não há muitas indicações de que algumas das iniciativas do governo venezuelano fossem de autoria de Maduro. Ele pouco se manifesta publicamente sobre as prementes questões políticas da Venezuela e elas não são diferentes das que Chávez enfrentava.
Uma das falhas dessa última campanha eleitoral foi o fato de que ainda precisamos conhecer muitas coisas a respeito da vida de Maduro que são anteriores ao seu ingresso na política. No início desta semana, um documento que contém supostamente uma avaliação do trabalho de Maduro desde a época em que ele conduzia o metrô, circulou amplamente na internet.
Depois da vitória que obteve nas eleições presidenciais da Venezuela, Nicolás Maduro concluirá o mandato de Hugo Chávez, morto recentemente. Mas, embora queiram que Maduro lidere o país pelos próximos seis anos, até 2019, muitos venezuelanos se perguntam: quem é exatamente esse homem?
Não se sabe muito a respeito de Maduro. Ele tem 50 anos e faz parte do movimento chavista desde seu início, juntamente com a sua companheira, Cilia Flores. Não se sabe também ao certo se eles estão casados ou não. Cilia e Maduro ingressaram no movimento quando ela, advogada, assumiu a defesa de Chávez depois do golpe fracassado comandado pelo bolivariano, em 1992.
Maduro, motorista de ônibus, condutor do metrô de Caracas e sindicalista ativo, acabou conquistando a confiança do líder.
Desde o início da revolução bolivariana, Maduro tem sido uma figura pública continuamente visível na Venezuela. Fez parte da Assembleia Constituinte que redigiu a Constituição de 1999 e foi membro do Parlamento venezuelano até 2005.
Depois disso, Maduro foi nomeado por Chávez como ministro das Relações Exteriores e ocupou o cargo até o fim do ano passado. Nessa função, foi encarregado da política explícita, mas controvertida de Chávez, percorrendo o mundo em todos os sentidos - e era visto, frequentemente, mantendo conversas amistosas com chefes de Estado.
Apesar de sua atuação pública aparentemente ampla, não há muitas indicações de que algumas das iniciativas do governo venezuelano fossem de autoria de Maduro. Ele pouco se manifesta publicamente sobre as prementes questões políticas da Venezuela e elas não são diferentes das que Chávez enfrentava.
Uma das falhas dessa última campanha eleitoral foi o fato de que ainda precisamos conhecer muitas coisas a respeito da vida de Maduro que são anteriores ao seu ingresso na política. No início desta semana, um documento que contém supostamente uma avaliação do trabalho de Maduro desde a época em que ele conduzia o metrô, circulou amplamente na internet.
Nele, o ex-sindicalista é descrito como um funcionário que passava pouco tempo no emprego e muito tempo trabalhando nos sindicatos ou em licença para tratamentos de saúde. Em uma nota interessante, o documento afirma que Maduro não tem diploma que certifique a conclusão do ensino médio; a campanha do chavista não havia comentado a veracidade do documento até ontem.
Outro aspecto interessante é a afirma cão, ainda não refutada, segundo a qual, nos anos 80, Maduro passou uma temporada bastante prolongada em Cuba.
A natureza de sua suposta permanência na ilha não foi explicada, mas alguns militantes da oposição acreditam que ele fazia parte de um programa de doutrinação realizado pelo Partido Comunista Cubano, sob a orientação do general Ramiro Valdés, da ala radical.
Acredita-se que Chávez tenha escolhido Maduro como seu herdeiro porque ele gozava da confiança dos irmãos Castro. Até o momento, Maduro nada fez para contestar essa convicção.
A transmissão do hino nacional cubano durante um ato oficial, dias atrás, realizada simultaneamente por todas as estações de rádio e de televisão do país, provocou certo choque entre o público. Entretanto, não está claro se Maduro o cantou realmente, como alguns membros da oposição afirmam.
Em lugar de apresentar uma biografia convincente do candidato, a campanha de Maduro concentrou-se unicamente em um ponto: confirmá-lo como herdeiro político de Chávez. Maduro fala o tempo todo em Chávez, em todos os seus discursos. Frequentemente, ele se define como seu filho.
Há até um site que se deu ao trabalho de contar o número de vezes em que Maduro falou o nome do presidente morto: segundo a última contagem, o discípulo mencionou seu mestre mais de 7,2 mil vezes desde sua morte, no dia 5 de março.
A campanha de Henrique Capriles se concentrou nos erros político-administrativos de Maduro. Apontam para a situação fragilizada da economia - nos últimos meses, a moeda foi desvalorizada duas vezes, a inflação e a escassez aumentaram consideravelmente e o país enfrenta enormes problemas de déficit público.
Imaturidade. Obrigado pela campanha do opositor a tratar da questão do aumento da criminalidade, Maduro não apresentou um programa para tratar do problema, declarando simplesmente que será "o presidente da segurança" e esse tema será a sua prioridade máxima.
Os venezuelanos elegeram um homem cuja única façanha foi ter sido escolhido por Chávez para continuar governando o país. É lamentável Isto suscita graves questionamentos sobre a sofisticação e a maturidade política do eleitorado venezuelano.
De acordo com um tuíte da oposição, "os venezuelanos estão elegendo um incompetente para agradar a um homem morto". Dada a relutância de Maduro em explicar a que veio aos eleitores, será difícil contestar essa afirmação. E essa é uma questão realmente importante,
Outro aspecto interessante é a afirma cão, ainda não refutada, segundo a qual, nos anos 80, Maduro passou uma temporada bastante prolongada em Cuba.
A natureza de sua suposta permanência na ilha não foi explicada, mas alguns militantes da oposição acreditam que ele fazia parte de um programa de doutrinação realizado pelo Partido Comunista Cubano, sob a orientação do general Ramiro Valdés, da ala radical.
Acredita-se que Chávez tenha escolhido Maduro como seu herdeiro porque ele gozava da confiança dos irmãos Castro. Até o momento, Maduro nada fez para contestar essa convicção.
A transmissão do hino nacional cubano durante um ato oficial, dias atrás, realizada simultaneamente por todas as estações de rádio e de televisão do país, provocou certo choque entre o público. Entretanto, não está claro se Maduro o cantou realmente, como alguns membros da oposição afirmam.
Em lugar de apresentar uma biografia convincente do candidato, a campanha de Maduro concentrou-se unicamente em um ponto: confirmá-lo como herdeiro político de Chávez. Maduro fala o tempo todo em Chávez, em todos os seus discursos. Frequentemente, ele se define como seu filho.
Há até um site que se deu ao trabalho de contar o número de vezes em que Maduro falou o nome do presidente morto: segundo a última contagem, o discípulo mencionou seu mestre mais de 7,2 mil vezes desde sua morte, no dia 5 de março.
A campanha de Henrique Capriles se concentrou nos erros político-administrativos de Maduro. Apontam para a situação fragilizada da economia - nos últimos meses, a moeda foi desvalorizada duas vezes, a inflação e a escassez aumentaram consideravelmente e o país enfrenta enormes problemas de déficit público.
Imaturidade. Obrigado pela campanha do opositor a tratar da questão do aumento da criminalidade, Maduro não apresentou um programa para tratar do problema, declarando simplesmente que será "o presidente da segurança" e esse tema será a sua prioridade máxima.
Os venezuelanos elegeram um homem cuja única façanha foi ter sido escolhido por Chávez para continuar governando o país. É lamentável Isto suscita graves questionamentos sobre a sofisticação e a maturidade política do eleitorado venezuelano.
De acordo com um tuíte da oposição, "os venezuelanos estão elegendo um incompetente para agradar a um homem morto". Dada a relutância de Maduro em explicar a que veio aos eleitores, será difícil contestar essa afirmação. E essa é uma questão realmente importante,
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