segunda-feira, 8 de abril de 2013

Um truque de marketing ?

Pelamordedeus!, a capa da Veja desta semana é de amargar! Já não basta a notícia em si?
Uma artista, até ontem no ostracismo, que se vale de uma discussão totalmente irrelevante, mas que virou manchete em todo canto, expondo sua vida íntima para reaparecer na mídia, não merece ser capa nem de revista de fofoca, até porque meio mundo já sabia que Daniela Mercury tinha virado o fio faz tempo.
(Eu tenho vontade de saber o que Gabriel e Giovanna, seus filhos, ambos já beirando os 30 anos, teriam a dizer sobre isso, já que os conheço de ouvir falar pelos meus filhos - que foram seus vizinhos em Camaçari - que eram bons meninos e muito bem educados, mas deixa pra lá, isso é problema deles.)
 
A verdade é que a mídia, com essa brincadeira, deu vida a quem estava morto além da Daniela, como esse tal Jean Wyllys - eleito deputado federal graças às sobras dos votos de Chico Alencar -, que ontem parecia um sultão sendo abraçado e beijado pelas suas odaliscas, ao final da sua participação no programa “Saia Justa”, onde quatro mulheres meio-famosas, meio-obscuras, discutem sobre assuntos supostamente relevantes.
De quebra, ainda deram corda em Bolsonaro - que com seus 120 mil votos em 2010 não é propriamente um joão-ninguém - e em Feliciano - com 212 mil, muito menos -, dois patetas a desserviço dos direitistas e dos religiosos.
Sem contar com as beijocas, selinhos e chupões entre artistas - gays, falsos gays e heteros -, todos se dizendo simpatizantes das trocas públicas de cuspe, quando, na verdade, querem mesmo é aparecer, tal e qual Daniela o fez.
Chega!, que tem coisa realmente importante para ser debatida.
*Por Ricardo Froes

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