Esquerda Socialista apresentou documento na reunião do Diretório Nacional
Gabriel Castro
Se, oficialmente, o discurso dos dirigentes petistas é de harmonia com os aliados, moderação nas medidas de governo e mão estendida para a oposição, algumas alas do partido adotam uma postura diametralmente oposta.
No encontro do Diretório Nacional do Partido, em Brasília, a Esquerda Socialista - grupo comandado por Valter Pomar - apresentou um documento com temas controversos que incluem ataques à imprensa e uma proposta de derrota "definitiva" da oposição.
O texto faz, inicialmente, uma severa autocrítica do desempenho petista nas eleições de outubro: "Não houve onda vermelha" - diz o documento, antes de citar o desempenho petista na disputa pelos governos estaduais e pelas cadeiras no Congresso. "Somente no Rio Grande do Sul e na Bahia podemos falar, sem senões, de vitórias políticas e eleitorais do partido", teoriza.
Filão ideológico - Há ainda reflexões sobre a vitória moral dos oposicionistas na disputa presidencial: "Nós ganhamos na defensiva; eles perderam com discurso de vitoriosos; saíram eleitoralmente desorganizados, mas reencontraram seu filão ideológico". A Esquerda Socialista pede ainda a formação de um bloco com PC do B, PSB e PDT, com o objetivo de "neutralizar o PMDB".
A sugestão de resolução também deixa claro que vencer a oposição nas urnas não basta: "O movimento estratégico exige que derrotemos efetivamente a oposição, reduzindo a sua base de massa e eliminando duas de suas principais fontes de poder: o financiamento privado das campanhas eleitorais e o monopólio da comunicação".
E também sobra para a imprensa: a ala petista atribui aos meios de comunicação uma campanha pela nomeação de ministos "identificados não com a continuidade das mudanças, mas sim com o ajuste fiscal".
No encontro da capital federal, o Diretório Nacional do PT irá aprovar uma resolução a respeito das eleições de outubro. Sem grandes novidades, o texto deve trazer uma celebração da vitória de Dilma Rousseff à Presidência.
No encontro do Diretório Nacional do Partido, em Brasília, a Esquerda Socialista - grupo comandado por Valter Pomar - apresentou um documento com temas controversos que incluem ataques à imprensa e uma proposta de derrota "definitiva" da oposição.
O texto faz, inicialmente, uma severa autocrítica do desempenho petista nas eleições de outubro: "Não houve onda vermelha" - diz o documento, antes de citar o desempenho petista na disputa pelos governos estaduais e pelas cadeiras no Congresso. "Somente no Rio Grande do Sul e na Bahia podemos falar, sem senões, de vitórias políticas e eleitorais do partido", teoriza.
Filão ideológico - Há ainda reflexões sobre a vitória moral dos oposicionistas na disputa presidencial: "Nós ganhamos na defensiva; eles perderam com discurso de vitoriosos; saíram eleitoralmente desorganizados, mas reencontraram seu filão ideológico". A Esquerda Socialista pede ainda a formação de um bloco com PC do B, PSB e PDT, com o objetivo de "neutralizar o PMDB".
A sugestão de resolução também deixa claro que vencer a oposição nas urnas não basta: "O movimento estratégico exige que derrotemos efetivamente a oposição, reduzindo a sua base de massa e eliminando duas de suas principais fontes de poder: o financiamento privado das campanhas eleitorais e o monopólio da comunicação".
E também sobra para a imprensa: a ala petista atribui aos meios de comunicação uma campanha pela nomeação de ministos "identificados não com a continuidade das mudanças, mas sim com o ajuste fiscal".
No encontro da capital federal, o Diretório Nacional do PT irá aprovar uma resolução a respeito das eleições de outubro. Sem grandes novidades, o texto deve trazer uma celebração da vitória de Dilma Rousseff à Presidência.
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