segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Puxa-saquismo "das zelite"

Dilma glamurizada no Jornal Nacional e Abílio Diniz louvando o governo petista. Eis a cooptação da grande imprensa e dos grandes grupos empresariais por parte dos revolucionários, promovendo a falsificação da história e o socialismo dos ricos, o padrão da economia globalista, de viés fascistóide, que sufoca os pequenos empreendedores.
Nivaldo Cordeiro comenta em vídeos.
A edição de ontem do Jornal Nacional, da Rede Globo, direto de Brasília, contou com a presença da presidente eleita, Dilma Rousseff, nos estúdios.
Foi o mais espetacular caso de puxa-saquismo jornalístico da história da televisão brasileira.
A Globo tornou a história pessoal dela em uma novela e reescreveu a sua biografia, dizendo aos brasileiros que Dilma não tem mãos sujas de sangue e, bem olhado, não seria nem mesmo uma guerrilheira.
Não obstante, os episódios em que foi presa e supostamente torturada, em que casou com um sujeito sem lhe contar o nome verdadeiro foram sublinhados. Ora, alguém só faz isso se for um terrorista muito perigoso, como o foi seu companheiro José Dirceu.
A Globo transformou-se imediatamente no departamento de propaganda da guerrilheira eleita Dilma Rousseff.
Abílio Diniz, o dono do Grupo Pão de Açúcar, escreveu uma carta aberta a seus funcionários, que na verdade é uma carta aberta a Dilma Rousseff e ao PT, lhes rendendo homenagem e se colocando como capacho dos poderosos do Estado.
Como entender?
Abílio é um legítimo integrante da plutocracia nacional, que apóia Lula e o PT desde a primeira hora.
Ele o fez menos por crença do que por interesse: o PT tem regulamentado a atividade econômica de tal ordem que ficou praticamente impossível para as pequenas empresas sobreviverem, abrindo caminho para a consolidação dos oligopólios empresariais, inclusive no varejo.
De qualquer modo, faço o registro para mostrar como a nossa elite plutocrática se vendeu fácil aos revolucionários de plantão.
*Texto de Nivaldo Cordeiro, por e-mail, via resistência democrática 

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