Foto de Marcio Dantas
Roberto Almeida, no Estadão:
A Procuradoria Eleitoral de Sergipe pediu ontem a cassação do governador reeleito do Estado, Marcelo Déda (PT), e de seu vice, Jackson Barreto (PMDB). Eles são acusados de ter utilizado, em período pré-eleitoral, a residência oficial do governo sergipano - o Palácio de Veraneio - para oferecer um almoço a cerca de 300 correligionários, à custa dos cofres públicos.
Em depoimento à procuradoria, o secretário estadual de Articulação Política, João Francisco dos Santos, confirmou a realização do evento no dia 15 de maio e afirmou que Déda foi o único a discursar. Segundo ele, o governador disse que colocaria seu nome à disposição do PT em junho para poder disputar a reeleição.
De acordo com a ação, subscrita pelo procurador eleitoral auxiliar Pablo Coutinho Barreto, Déda pediu apoio político-partidário aos presentes e deu "nítido cunho eleitoral" ao evento. A conclusão tem base em gravações juntadas aos autos.
A Procuradoria Eleitoral de Sergipe pediu ontem a cassação do governador reeleito do Estado, Marcelo Déda (PT), e de seu vice, Jackson Barreto (PMDB). Eles são acusados de ter utilizado, em período pré-eleitoral, a residência oficial do governo sergipano - o Palácio de Veraneio - para oferecer um almoço a cerca de 300 correligionários, à custa dos cofres públicos.
Em depoimento à procuradoria, o secretário estadual de Articulação Política, João Francisco dos Santos, confirmou a realização do evento no dia 15 de maio e afirmou que Déda foi o único a discursar. Segundo ele, o governador disse que colocaria seu nome à disposição do PT em junho para poder disputar a reeleição.
De acordo com a ação, subscrita pelo procurador eleitoral auxiliar Pablo Coutinho Barreto, Déda pediu apoio político-partidário aos presentes e deu "nítido cunho eleitoral" ao evento. A conclusão tem base em gravações juntadas aos autos.
Segundo a coordenadora do Palácio de Veraneio, Vera Lúcia de Souza Ferreira, que também depôs à procuradoria, após o pronunciamento de Déda foram servidos "peixes, feijoada, carne frita, carne do sol, carneiro, refrigerantes, cerveja".
Para a procuradoria, Déda fez uso pessoal de imóvel público, mobilizou uma secretária parlamentar e um secretário de Estado para o evento, além de usar dinheiro público para custear a refeição oferecida aos convidados. Procurada, a assessoria de Déda informou que o governo não se pronunciaria por não ter conhecimento do conteúdo da ação.
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