As fraudes contábeis no Banco PanAmericano, do Grupo Silvio Santos, vinham sendo cometidas há pelo menos três ou quatro anos, segundo apurou o Banco Central. Ou seja, quando a Caixa Econômica Federal gastou R$ 739 milhões para comprar 49% do capital cia instituição, em dezembro de 2009 e em julho deste ano, a maquiagem nas contas já existia. Mas nada foi detectado pelas auditorias contratadas pelo governo. O rombo foi de R$ 2,5 bilhões. O problema só estourou no mês passado, quando o BC descobriu que executivos do PanAmericano fraudavam os balanços. O próprio Sílvio Santos negociou pessoalmente o socorro para o seu banco junto ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC). O presidente Lula negou que a empresário tivesse pedido ajuda a ele. As ações do banco caíram 29,5%.
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