Não faltarão críticas e denúncias contra este que agora ocupa tão importante Ministério. Não apenas pelo seu passado em defesa do Foro São Paulo e dos narcotraficantes lá abrigados. Mas é de assustar tal decisão – o tempo dirá – e se ela sairá caro para os brasileiros.
Muito se escreve hoje dizendo que se trata do homem errado no lugar errado.
A presidente Dilma errou por entregar o Comando do Ministério da Defesa a quem passou os últimos oito anos nos subjugando ao Foro de São Paulo e aos interesses da esquerda sul-americana, nos impondo um viés ideológico ‘bolivariano’ à diplomacia brasileira, com o agravante de ter sido um fracasso total.
Entre os inúmeros fracassos até então podemos citar as razões que deveriam levá-lo ao ostracismo.
O apoio e a defesa de Ahmed Ahmadinejad, a identificação com a Cuba dos irmãos Castro, e a confraternização com a Venezuela de Hugo Chávez, configuraram uma política que "contrariou princípios e valores" das Forças Armadas e os interesses do povo brasileiro.
E Dilma errou por nomear um egresso do Itamaraty para cuidar dos assuntos militares, aparentemente, alheia à verdade elementar de que a função do soldado começa quando se esgota a do negociador.
A guerra pode ser a continuação da política por outros meios, mas há um abismo entre a mentalidade de um general e a de um diplomata. Essas duas áreas cruciais do Estado devem se articular nas circunstâncias necessárias.
Mas as culturas profissionais inerentes a uma e a outra são distintas, quando não, distantes. Essa questão de fundo continuaria a existir fosse o escolhido de Dilma um ex-chanceler que tivesse se pautado pelo interesse nacional como o interpretam os militares.
Com um ideólogo do socialismo comunista soviético, então, é brincar com fogo.
Ele é do tipo certo de quem apaga o fogo jogando gasolina.
E o mais triste e ao mesmo tempo incongruente é ver o esforço deste grupo em buscar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. Assim nunca o Brasil o fará por merecer.
E agora, com a escalada do tráfico de drogas e armas pela Bolívia, onde o presidente-aimará, cria do Foro de São Paulo e para cuja vitória o ex-Ministro Celso Amorim muito contribuiu, como se dará a defesa de nosso território e de nosso povo?
As fronteiras continuarão abertas ao tráfico de drogas, armas, veículos roubados, etc.?
As fronteiras continuarão abertas ao tráfico de drogas, armas, veículos roubados, etc.?
Abraços,
Gerhard Erich Boehme
Gerhard Erich Boehme
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