Saiu da jaula e caiu na folia...
Baixinho e franzino, o mascote dos inúteis deste país está sendo tratado como se fosse um daqueles mini-porcos de estimação que estão na moda. Podem ser carregados numa bolsa de senhora, desde que esta (a bolsa) seja um tanto avantajada.
No seu tempo no cárcere, visitá-lo era, a rigor, só para os poderosos viúvos do muro de Berlim deste país, que compareciam regularmente para tirar fotos e colecionar autógrafos.
Livre, morando em apartamentos e casas de praia por empréstimo, numa baita ‘bolsa-homicida’, não pensa ele em abandonar a terrinha descoberta por Cabral, o único lugar do mundo onde é herói (ou anti-herói).
Há sinais de que alguma escola de samba o fará elemento central de seu tema de desfile em 2012. Se tal escola for de São Paulo, contamos com a colaboração da população do bairro do Bexiga, concentradora de boa parte dos ítalo-descedentes brasileiros (que devem ser uns 33 % da população brasileira). Deverão comparecer ao desfile ‘devidamente’ munidos de ovos podres, tomates estragados, e lixo fedorento (a pedidos, publicaremos receitas para a produção eficiente de tomates e ovos podres).
Parece que me esqueci de dizer de quem estou falando. É que o fugitivo cidadão italiano, Cesare Battisti, que realmente esta feliz como um porco no coxo, não lembra realmente um porco. Lembra mais um daqueles javalis selvagens, sanguinários e traiçoeiros. Perfeitamente capaz de quatro assassinatos a sangue frio, conhecidos, e sabem-se lá quantos mais ainda não detectados.
Se os ítalo-descendentes não se dedicarem a tornar sua vida no Brasil muito desagradável, teremos que, mais uma vez, solicitar o apoio dos irredutíveis gauleses. Obelix, de bom grado o comeria como entrada de refeição.
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