Cabral Filho abusou da paciência dos presentes à cerimônia de posse ao relatar a insegurança pública que dominou e ainda domina a região metropolitana do Rio de Janeiro, como se a recente ocupação do território dos traficantes na Vila Cruzeiro e no Complexo do Alemão significasse a derrota do narcotráfico.
Em sua fala, o governador fluminense exaltou a disposição do presidente Lula em ajudar o Rio a combater a escalada da criminalidade. Em cena pífia e típica de bajuladores profissionais e desavergonhados, Cabral Filho chamou o petista Luiz Inácio de “o maior brasileiro” e o “maior presidente do Brasil”, lembrando que Lula ajudou o Rio a ser respeitado por todo o País. É preciso lembrar que o governador, apoiado pelas forças de segurança, venceram apenas uma importante batalha, o que não significa que a guerra ao tráfico de drogas e crimes apensos está encerrada.
Se de fato Lula estivesse disposto a colaborar no combate ao tráfico, as fronteiras brasileiras estariam monitoradas desde o início de seu primeiro mandato, em 2003. O que não aconteceu porque qualquer ação repressiva nas fronteiras com os países vizinhos colocaria em risco a fonte de financiamento das Forças Revolucionárias da Colômbia, as Farc, que sobrevivem às custas do dinheiro advindo do tráfico de drogas e armas. Parceiros no Foro de São Paulo, as Farc e o PT têm o compromisso tácito de ajuda mútua, a exemplo do que acontece com outros integrantes do movimento formado por representantes da chicaneira e totalitarista esquerda latino-americana.
Resumindo, Sérgio Cabral Filho terá mais quatro anos para, a bordo de inverdades colossais, preparar dar tratos às suas pretensões políticas, dentre elas a de chegar ao Palácio do Planalto na condição de vice, provavelmente na chapa encabeçada pela neopetista Dilma Vana Rousseff, que, segundo Lula, já é candidata à reeleição em 2014.
Nenhum comentário:
Postar um comentário