terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Popularidade não comprada

Em "A ditadura derrotada", um libelo contra o regime militar, Élio Gaspari afirma o seguinte sobre o governo Medici:
A ditadura estava no seu oitavo ano, no terceiro general. Médici cavalgava popularidade, progresso e desempenho.
Uma pesquisa do IBOPE realizada em julho de 1971 atribuíra-lhe 82% de aprovação.
Em 1972 a economia cresceria 11,9%, a maior taxa de todos os tempos.
Era o quinto ano consecutivo de crescimento superior a 9%.
A renda per capita dos brasileiros aumentara 50%. Pela primeira vez na história as exportações de produtos industrializados ultrapassaram 1 bilhão de dólares.
Duplicara a produção de aço e o consumo de energia, triplicara a de veículos, quadruplicara a de navios.
A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro tivera em agosto uma rentabilidade de 9,4%.
Vivia-se um regime de pleno emprego.
No eixo Rio-São Paulo executivos ganhavam mais que seus similares
americanos ou europeus.
Kombis das empresas de construção civil recrutavam mão de obra no ABC paulista com altos falantes oferecendo bons salários e conforto nos alojamentos.
Um metalúrgico parcimonioso ganhava o bastante para comprar um fusca novo.
Em apenas dois anos os brasileiros com automóvel passaram de 9% para 12% da população e as casas com televisão de 24% para 34%.
O Secretário do Tesouro americano, John Connally, dissera que "os EUA bem poderiam olhar para o exemplo brasileiro, de modo a pôr em ordem a sua economia".
Isto está lá, nas páginas 26 e 27 do livro de Elio Gaspari   "Ditadura Derrotada".
É isso aí!
Para completar, a Polícia era Polícia e o Bandido era Bandido e nós não morávamos atrás de grades...
E acrescento:
E os larápios e assaltantes do dinheiro público, falsos democratas encastelados no PT e no governo, só sabem falar em tortura.

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