sábado, 31 de dezembro de 2011

2011- o ano que a imprensa "presidiu" o Brasil

Charge adaptada
Dilma Rousseff correspondeu às espectativas – às minhas, pelo menos: foi um poste. E sem luz.
O ano que acaba hoje, foi marcado pelo curioso fato da criação de um regime político inusitado, a anarquia presidencialista. Nunca antes na história deste país tivemos um presidente que, em um ano, conseguisse a proeza de não fazer rigorosamente nada, nem de bom e nem de ruim – o que já é um adianto –, mas ela conseguiu. O fato de Dilma não ser chegada a pronunciamentos públicos também é um ponto positivo – seria neutro, mas se levarmos em conta o blablablá diário insuportável de Lula, é positivo.
O pulo para a sexta economia do mundo é sintomático: se Dilma nada fez, pelo menos não atrapalhou. Quem sabe, a continuar assim, nós alcançamos a China até o fim da sua ausência, perdão, seu governo?
A anarquia foi tão completa que assim como o Legislativo, o Judiciário não funcionou, apesar do segundo estar em todas as manchetes neste final de ano, não pelo que fizeram, mas pelo que deixaram de fazer – Justiça.
Quem brilhou mesmo foi a imprensa que, com a descoberta de fatos e com argumentos irrefutáveis, foi capaz de despertar a parte boa da opinião pública e ganhar força suficiente para fazer ministros corruptos caírem de podres, já que Dilma nada fez a não ser aceitar demissões. Isso sem contar com as várias denúncias que ficaram no ar a espera de uma solução.
Enfim, se 2011 não foi um ano positivo, pelo menos foi neutro. Como diria Lula, num perdemo, nem ganhemo: empatemo.
*Texto por Ricardo Froes

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