Pelas regras do Fundo, o Executivo poderia usar, este ano, R$ 5,1 bilhões para investimentos a fundo perdido, mas o saque já está em R$ 6,5 bilhões.
O governo quer mais e pressiona o Conselho Curador do Fundo para flexibilizar as regras de uso dos recursos dos trabalhadores.
A proposta para flexibilizar o uso dos recursos do FGTS pelo governo (Resolução 460) foi feita, de supetão, na semana passada, pelo ministro Brizola Neto (Trabalho).
As entidades patronais tendem a apoiar o governo, pois apostam nos esforços do governo Dilma para enfrentar a crise econômica internacional. Mas seus dirigentes se preocupam em manter a rentabilidade, para que o patrimônio líquido do Fundo cresça e sejam mantidos disponíveis recursos mínimos que garantam um patamar semelhante de investimentos na próxima década.
Há o temor de que o atual governo acelere a antecipação de receitas, já colocada em prática neste ano.
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