A juíza está certa: troquemos nossos falsos mártires esquerdistas por crianças pobres!
Autor da ação, o Clube Militar
do Rio pediu a anulação da portaria do ministro da Justiça,Tarso Genro, que
concedeu anistia política post-mortem ao capitão Carlos Lamarca - com promoção
ao posto de coronel e proventos de general-de-brigada, além de reparação
econômica no valor de R$ 902.715,97, em favor de sua viúva, Maria Pavan
Lamarca.
Em julho, a comissão de
anistia do Ministério da Justiça havia concedido indenização de R$ 300 mil à
viúva e aos filhos de Lamarca pelos dez anos em que estiveram exilados em Cuba.
Com a promoção post-mortem, a viúva Maria Pavan Lamarca passaria a receber do
Ministério da Defesa uma pensão de R$ 12 mil, correspondente ao montante pago
para um general de brigada, do Exército..
A juíza Claudia Maria Pereira
Bastos Neiva acatou a alegação do Clube Militar, de que Lamarca não poderia ser
beneficiado pela lei de anistia porque desertou do Exército para entrar na luta
armada contra o regime militar.
Além disso, em seu despacho, a
juíza considerou "altamente questionável a opção política de alocação de
receitas para pagamento de valores incompatíveis com a realidade nacional, em
uma sociedade carente de saúde pública em padrões dignos, deficiente na
educação publica, bem como nos investimentos para saneamento básico, moradia
popular e segurança".
* REINALDO AZEVEDO
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