O PMDB tem instinto da sobrevivência. Criou o jogo
– e, por isso, ninguém como ele sabe jogar os dados. O PT está conhecendo cada
dia mais o parceiro que o manteve no poder por tantos anos.
Acreditou com empáfia que era o escolhido pelos
deuses da política, mas nada mais era do que o emissário de quem efetivamente
mandava no Brasil. O PT tentou usar as cartas do PMDB sem saber distinguir os
naipes. Animou-se com a corrupção desenfreada e tentou fazer de todo o Brasil
um imenso curral eleitoral aos moldes dos que existem nos sertões. Não deu
certo.
Dilma nunca foi nem será Lula. Não aprendeu a
pensar por si, não entendeu que a exaltação da figura de mãe do PAC foi
inventada para justificar um poste apagado. Dilma é um poço profundo de
ignorância do pior tipo: a que pensa ser genial. É somente uma histérica figura
que obedece sem pestanejar ao real dono da voz. A máscara está caindo. Será o
início do fim tão esperado?
Não é necessário notas da Standard & Poor’s
para determinar o grau de confiança da população na política econômica de Dilma
e do PT, que insiste em destruir o que conseguiu o Plano Real. Basta ir à
quitanda do Seu Manuel e conferir os preços de cada dia.
Não basta colocar médicos escravos importados de
Cuba sem estetoscópios para resolver a saúde no Brasil. Foram 11 anos e NADA se
fez para evitar apagões e crises energéticas. Só restou a conta para que todos
paguem. A ficha caiu?
Não sei. A eleição ainda está distante. Mas é
interessante ver reuniões de franklinsmartins e santanas para tentar entender a
queda na aprovação governamental. Parafraseando um marqueteiro americano, dá
para dizer: “É Dilma, imbecil!”.
*TEXTO POR REYNALDO ROCHA
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