É só Lula na área, mas poderia ser Hugo Chávez
O tirano da Venezuela copiou um dos lemas da campanha à reeleição de Lula — “Deixa o homem trabalhar”. No Brasil, o Apedeuta quer copiar Chávez para fazer a reforma política.
Em reunião fechada com sindicalistas, o presidente não-eleito defendeu que a reforma política seja feita por uma Constituinte caso o Congresso não a faça.
Como é que é?
É mais um a achar que, se o Parlamento não faz o que ele acha que tem de ser feito, que seja, então, atropelado. A fórmula exata para tanto ele não deu, uma vez que não se pode convocar uma Constituinte sem a anuência do Congresso que estaria sendo desmoralizado por ela. Qual o caminho?
Ele quer convocar os “movimentos sociais” para pressionar em favor da reforma. Os “movimentos sociais” são aquelas forças que, quando chamadas, fazem em nome do povo o que o povo não as elegeu para fazer. Eles podem, por exemplo, propor que seus pimpolhos de 11 anos sejam convidados a assistir a filmes de educação moral e Cívica como “Gaiola das Loucas” e “Brokeback Mountain”, essenciais à formação das crianças…
Sempre íntimo de um bom par de coisas que não prestam, Lula defendeu ainda o voto em lista fechada e o financiamento público de campanha, que é aquele modelo em que eles enfiam a mão no bolso do povo para o povo eleger pessoas que não conhece.
Teria o Congresso a disposição de se suicidar para o PT cumprir a sua agenda? Acho que não, mesmo o governo tendo lá uma gigantesca maioria. O PMDB seria o primeiro a saber que uma Constituinte “ad hoc”, reunida para fazer a reforma e dissolvida em seguida, seria a Constituinte dos movimentos ditos sociais — e, pois, dos petistas.
A conversa serve só para a gente perceber como a democracia continua a ser, para os petistas, não mais do que um instrumento tático. Se e quando der, será ditadura do partido.
O tirano da Venezuela copiou um dos lemas da campanha à reeleição de Lula — “Deixa o homem trabalhar”. No Brasil, o Apedeuta quer copiar Chávez para fazer a reforma política.
Em reunião fechada com sindicalistas, o presidente não-eleito defendeu que a reforma política seja feita por uma Constituinte caso o Congresso não a faça.
Como é que é?
É mais um a achar que, se o Parlamento não faz o que ele acha que tem de ser feito, que seja, então, atropelado. A fórmula exata para tanto ele não deu, uma vez que não se pode convocar uma Constituinte sem a anuência do Congresso que estaria sendo desmoralizado por ela. Qual o caminho?
Ele quer convocar os “movimentos sociais” para pressionar em favor da reforma. Os “movimentos sociais” são aquelas forças que, quando chamadas, fazem em nome do povo o que o povo não as elegeu para fazer. Eles podem, por exemplo, propor que seus pimpolhos de 11 anos sejam convidados a assistir a filmes de educação moral e Cívica como “Gaiola das Loucas” e “Brokeback Mountain”, essenciais à formação das crianças…
Sempre íntimo de um bom par de coisas que não prestam, Lula defendeu ainda o voto em lista fechada e o financiamento público de campanha, que é aquele modelo em que eles enfiam a mão no bolso do povo para o povo eleger pessoas que não conhece.
Teria o Congresso a disposição de se suicidar para o PT cumprir a sua agenda? Acho que não, mesmo o governo tendo lá uma gigantesca maioria. O PMDB seria o primeiro a saber que uma Constituinte “ad hoc”, reunida para fazer a reforma e dissolvida em seguida, seria a Constituinte dos movimentos ditos sociais — e, pois, dos petistas.
A conversa serve só para a gente perceber como a democracia continua a ser, para os petistas, não mais do que um instrumento tático. Se e quando der, será ditadura do partido.
* Texto por Reinaldo Azevedo
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