De tudo o que vive, de toda a carne, dois de cada espécie, farás entrar na arca, para os conservares vivos contigo; macho e fêmea serão. (GENESIS 6-12; 19)
COMENTÁRIO: Por que se falou tanta bobagem... no Supremo? Porque os ministros tinham de abandonar a lei — já que ela é mais explícita do que as revistinhas suecas de quando eu era garoto (e não havia Internet pra ver sacanagem) — e se agarrar a alguma coisa. Então se optou, com freqüência, pela poesia. Começou com o relator, o poeta Ayres Britto, afirmando que o órgão sexual é um “plus”, um “regalo”, um “bônus da natureza”. Alguns cronistas da imprensa acharam isso lindo a mais não poder. Qualquer admirador de Darwin, ao ler essa batatada, fica com o cabelo, ao menos ele, em pé!
O que se viu ontem no Supremo foi o exercício de um novo tipo de direito: o chamado “Direito Criativo”. Eis uma disciplina que precisa começar a ser ministrada nas faculdades. Pode ficar a cargo de alguns figurões da OAB com especial predileção pela invenção. (Reinaldo Azevedo)
COMENTÁRIO: Por que se falou tanta bobagem... no Supremo? Porque os ministros tinham de abandonar a lei — já que ela é mais explícita do que as revistinhas suecas de quando eu era garoto (e não havia Internet pra ver sacanagem) — e se agarrar a alguma coisa. Então se optou, com freqüência, pela poesia. Começou com o relator, o poeta Ayres Britto, afirmando que o órgão sexual é um “plus”, um “regalo”, um “bônus da natureza”. Alguns cronistas da imprensa acharam isso lindo a mais não poder. Qualquer admirador de Darwin, ao ler essa batatada, fica com o cabelo, ao menos ele, em pé!
O que se viu ontem no Supremo foi o exercício de um novo tipo de direito: o chamado “Direito Criativo”. Eis uma disciplina que precisa começar a ser ministrada nas faculdades. Pode ficar a cargo de alguns figurões da OAB com especial predileção pela invenção. (Reinaldo Azevedo)
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