Outro funcionário do hotel estava no quarto do ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, quando a camareira que o acusa de abuso sexual, Nafissatou Diallo, entrou no local. A informação é da edição desta quinta-feira do jornal francês Le Figaro, que diz ter ouvido fontes próximas à cadeia do hotel Sofitel, onde ocorreram os fatos.
Segundo a publicação, o funcionário estava retirando a louça de uma refeição de Strauss-Kahn quando Nafissatou entrou e perguntou se podia começar a limpeza. De acordo com o empregado, a camareira não precisou abrir a porta, já que ela havia ficado entreaberta. Ao deixar o local, ele diz não ter visto o chefe do FMI no local, mas existe a possibilidade de que ele estivesse no banheiro, ou tenha entrado depois.
Se confirmada, a informação será de extrema importância para o caso já que não há câmeras no corredor que leva ao quarto 2806. Acreditava-se que a única prova de que a camareira havia entrado na suíte seria o registro de sua chave magnética, mas ela não foi usada. O funcionário citado pelo Le Figaro pode ser a única testemunha capaz de indicar que a camareira esteve, de fato, no local do crime.
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