terça-feira, 15 de novembro de 2011

O manifesto mentiroso de alguns mestrandos e doutorandos que se intitulam “pesquisadores da USP”

Aos babacas da USP
Uns tontinhos borra-fraldas da Faculdade de Direito da USP resolveram torrar minha paciência e lhe dei umas traulitadas. Coisa pra  potrinhos e poltrões. Eu gosto mesmo é de bater em asnos formados, em algumas cabeças coroadas que se apresentam com seus “títulos”, como se a suposta autoridade acadêmica lhes conferisse o direito de mentir e de dizer tolices. Pegá-los com a boca na botija, praticando a fraude intelectual, é um dos meus divertimentos.
Como sabe toda gente, os petistas da USP, associados a seitas de extrema esquerda, estão preparando o terreno para tentar decretar uma grande greve no ano que vem - um ano eleitoral. Eles ainda não sabem que desculpa usar. O motivo real - a tentativa de desgastar o governo tucano para tentar eleger o petista Fernando Haddad prefeito - não pode ser revelado. Não se esqueçam de que Gugu-dadá apoiou, de forma oblíqua, os invasores. Mas sigamos. Eu falava sobre desmoralização de alguns “bacanas do pensamento”, que gostam de exibir seus títulos para afirmar asneiras, mais ou menos como o novo rico ostenta o seu carrão para tentar parecer chique.
Chega-me às mãos um “manifesto” de pessoas que se auto-intitulam “pesquisadores da USP”. O leitor desatento logo pensa: “Pô, deve ser coisa de professores de primeiro time, né?”. Não! Os “pesquisadores da USP” são apenas mestrandos e doutorandos. A exemplo dos alunos de graduação, estão na universidade usando o dinheiro dos pobres. A lista com os nomes dos valentes está aqui. Se vocês notarem, a esmagadora maioria é ligada à área de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, que, no Brasil - mais do que na China ou no Vietnã -, ainda está coalhada de marxistas.
O “manifesto” segue em vermelho. Eu os desmoralizo em azul.
Nós, pesquisadores da Universidade de São Paulo auto-organizados, viemos por meio desta nota divulgar o nosso posicionamento frente à recente crise da USP.
No dia 08 de novembro de 2011, vários grupamentos da polícia militar realizaram uma incursão violenta na Universidade de São Paulo, atendendo ao pedido de reintegração de posse requisitado pela reitoria e deferido pela Justiça. Durante essa ação, a moradia estudantil (CRUSP) foi sitiada com o uso de gás lacrimogêneo e um enorme aparato policial. Paralelamente, as tropas da polícia levaram a cabo a desocupação do prédio da reitoria, impedindo que a imprensa acompanhasse os momentos decisivos da operação.
Por fim, 73 estudantes foram presos, colocados nos ônibus da polícia, e encaminhados para o 91º DP, onde permaneceram retidos nos veículos, em condições precárias, por várias horas.
A ação da Polícia Militar foi exemplar. Não houve violência. Os policiais foram provocados a mais não poder, mas não reagiram. Quem impediu o trabalho livre da imprensa foram os fascistas invasores, não a polícia. Os ditos “estudantes” bateram num cinegrafista, feriram a cabeça de um outro, jogaram pedra nos jornalistas e danificaram uma câmera. Também  é mentira que o Crusp tenha sido “sitiado”. Apenas se impediu a passagem de “moradores” para a reitoria. Para outras bandas, a movimentação era livre.
Ao contrário do que tem sido propagandeado pela grande mídia, a crise da USP, que culminou com essa brutal ocupação militar, não tem relação direta com a defesa ou proibição do uso de drogas no campus.
Ao contrário do que dizem os ditos “pesquisadores” (quanta vigarice!!!), não há crise nenhuma na USP: raramente ela esteve tão bem, apesar das dificuldades. E, sim, tudo começou quando a PM, cumprindo a sua função, abordou os marconheiros.
Na verdade, o que está em jogo é a incapacidade das autoritárias estruturas de poder da universidade de admitir conflitos e permitir a efetiva participação da comunidade acadêmica nas decisões fundamentais da instituição.
É possível que algo vá mal na instituição para ter mestrandos e doutorandos como esses, não? Compreendo. O corporativismo e o compadrio explicam. Vamos perguntar à população que paga impostos o que ela pensa sobre os “conflitos” que os maconheiros querem provocar na USP? Se esses cretinos amam mesmo o povo, por que não tentar saber o que ele pensa? Os mecanismos de participação da tal comunidade acadêmica estão em pleno funcionamento, ao contrário do que afirmam esses mistificadores. Mas precisam, sim, ser aprimorados. Na USP, cada estudante tem de valer um voto!!!
Essas estruturas revelam a permanência na USP de dispositivos de poder forjados  pela ditadura militar, entre os quais: a inexistência de eleições  representativas para Reitor, a ingerência do Governo estadual nesse processo de escolha e a não-revogação do anacrônico regimento disciplinar de 1972.
Vamos ver: eu os chamo de MENTIROSOS! Tentem me processar, por favor, por essa “ofensa” para que eu possa demonstrar, também em juízo, que vocês mentem. Nem vou me estender sobre o fato de que não há uma só universidade séria no mundo que faça eleição direta pra reitor. O relevante aqui é lembrar que, antes da “ditadura militar”, já não havia tal expediente. O governo do estado não pratica “ingerência” nenhuma; atua segundo a lei. Agora falemos um pouco sobre o “regimento disciplinar de 1972″.
Esses mentirosos estão se referindo ao Decreto Estadual nº 52.906, de  27 de março de 1972, que está aqui. Como é do “tempoo da ditadura”, pretende-se  que a lei seja, por si, autoritária. Leiam vocês mesmos. Prevêem o mínimo que se espera de uma sociedade civilizada. Os aspectos autoritários, como vocês podem constatar, já foram eliminados pelo próprio Regimento Interno da USP. Os auto-intitulados  ”pesquisadores da USP” (nada mais do que um grupo de mestrandos e doutorandos) escreveram um manifesto que traz uma mentira deslavada. É bem provável que muitos dos signatários dessa porcaria nem saibam onde meteram o nome.
Valendo-se desta estrutura, o atual reitor, não por acaso laureado pela ditadura militar, João Grandino Rodas, nos diversos cargos que ocupou, tem  adotado medidas violentas: processos administrativos contra estudantes e funcionários, revistas policiais infundadas e recorrentes nos corredores das unidades e centros acadêmicos, vigilância sobre participantes de  manifestações e intimidação generalizada.
Não houve até hoje uma só “revista” nos “corredores” das unidades. É mentira! Existe, sim, intimidação da USP: a praticada pela milícias de extrema esquerda, que impedem a livre manifestação de idéias no campus, e a de seus aliados objetivos: os traficantes e usuários de drogas.
Este problema não é um privilégio da USP. Tirando proveito do sentimento geral de insegurança, cuidadosamente manipulado, o Governo do Estado cerceia direitos civis fundamentais de toda sociedade.
“Clima geral de insegurança” era o que havia na USP antes da entrada da PM. Na capital e no Estado, apesar das dificuldades, nunca os paulistanos e os paulistas estiveram tão seguros. Os índices de homicídio são os mais baixos em duas décadas.
Para tanto, vale-se da polícia militar, ela própria uma instituição incompatível com o Estado Democrático de Direito, como instrumento de repressão a movimentos sociais,  aos moradores da periferia, às ocupações de moradias, aos trabalhadores informais, entre outros. Por tudo isso, nós, pesquisadores da Universidade de São Paulo, alunos de pós-graduação, mestres e doutores, repudiamos o fato de que a polícia militar ocupe, ou melhor, invada os espaços da política, na Universidade e na sociedade como um todo.
Como? A Polícia Militar, prevista na Constituição e com papel determinado na Carta Magna, é “incompatível com o estado democrático de direito”? Isso significa que não são democráticos todos os países que dispõem de uma força para reprimir o crime? O mundo é uma imensa ditadura, é isso?
Eis aí! Arcamos com o custo dessa delinqüência intelectual. Segundo esses valentes, a PM “invade” a USP - para eles, a universidade tem de ser  um território autônomo, onde a Constituição não vigora. Estamos pagando caro para que os nossos mestrandos e doutorandos não tenham nem o cuidado de verificar se o que afirmam sobre o Regimento da universidade é ou não procedente. Compreende-se. Não falam como pesquisadores coisa nenhuma! São militantes políticos. Usam o nosso dinheiro para tentar fortalecer seus partidos, suas seitas, seus grupelhos. É por isso que a produção intelectual brasileira é tão mixuruca em determinadas áreas.
Por Reinaldo Azevedo

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