A realização da Copa do Mundo no Brasil e das Olimpíadas no Rio de Janeiro desencadeou cosquinha na ponta dos dedos e comichão no fundo dos bolsos não só dos grandes empreendedores , como principalmente no meio político. Porem eles trombaram de frente com a Lei das Licitações - já que está implícito neste processo o uso de verbas públicas - e tal Lei de 1993, que tem como princípios garantir a isonomia, a legalidade, a impessoalidade, a moralidade e a eficiência à Administração quando da aquisição, venda ou prestação de serviço e obras, não correspondeu aos "anseios" dos empresários e muito menos dos políticos.
Daí a necessidade de criação do RDC, Regime Diferenciado de Contratações, atraves do qual se impõe sigilo sobre os os valores contratados e sobre os gastos a serem feitos nas obras da Copa de 2014 e nas Olimpíadas de 2016. Mas o Ministério dos Esportes já declarou que esse é só um ensaio, pois a intenção real é estender o RDC para toda a administração pública. Conclusão: quando se consegue fazer aprovar uma lei que vai de encontro à prática da corrupção, os políticos tratam de tirá-la da frente, até porque já está provado que este país virou uma Banânia e que o mundo é dos espertos.
Daí a necessidade de criação do RDC, Regime Diferenciado de Contratações, atraves do qual se impõe sigilo sobre os os valores contratados e sobre os gastos a serem feitos nas obras da Copa de 2014 e nas Olimpíadas de 2016. Mas o Ministério dos Esportes já declarou que esse é só um ensaio, pois a intenção real é estender o RDC para toda a administração pública. Conclusão: quando se consegue fazer aprovar uma lei que vai de encontro à prática da corrupção, os políticos tratam de tirá-la da frente, até porque já está provado que este país virou uma Banânia e que o mundo é dos espertos.
*Mara Montezuma Assaf
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