GRUPO TERRORISTA DO SINAI
PLANEJAVA ATAQUE A ISRAEL QUANDO FORAM ELIMINADOS POR AVIÃO NÃO TRIPULADO.
Este é o drone (avião não
tripulado) israelense Heron TP, conhecido localmente como EITAN, num voo de
demonstração da Força Aérea Palmahim, na base aérea de Palmahim, em Israel, em
7 de março deste ano. Oficiais de segurança egípcios disseram ontem que um dronecomo
esse, israelense, disparou um míssil ao norte da Península do Sinai, matando
diversos militantes islâmicos suspeitos e destruindo uma base de lançamento de
mísseis. (Foto: AP/Ariel Schalit)
Do Cairo vem a notícia de que um grupo terrorista
ligado à al-Qaeda na Península do Sinai declarou que seus guerrilheiros foram
dizimados por um dispositivo voador não tripulado, conhecido como drone, numa
operação que pode indicar um aumento da cooperação egípcio-israelense de
inteligência e segurança contra militantes jihadistas nas zonas de fronteira
sem lei, como a do Egito com a Faixa de Gaza, no Sinai.
Ansar Beit al-Maqdis, numa declaração postada num website militante,
disse que umdrone, que cruzou o espaço aéreo do Egito no Sinai, matou
quatro “soldados do Islã” quando se preparavam para perpetrar um outro ataque
com foguetes contra as cidades israelenses próximas. Disse também que os mortos
pertenciam a “tribos egípcias do Sinai” e que o chefe do bando conseguiu fugir.
Autoridades egípcias de segurança, falando anonimamente, disseram, ontem, que
um drone disparou do lado israelense da fronteira o míssil que
deu cabo de cinco elementos do grupo terrorista islâmico.
Israel mantém silêncio oficial sobre a operação aérea, sugerindo que,
caso o estado judeu esteja envolvido, o silêncio é a única forma de não
constranger os militares egípcios. Um porta-voz das Forças Armadas do Egito
mais tarde negou as tais declarações, mas não apresentou qualquer outra causa
para a explosão que matou os militantes antissionistas.
Tal operação pode ser um sinal significativo de um novo nível de
cooperação de inteligência e de segurança entre Egito e Israel, que se sucede
ao golpe militar que derrubou o Presidente egípcio Mohammed Morsi, no mês
passado. Os militares do Cairo alegaram que Morsi e sua Irmandade Islâmica
estavam fazendo olhos moucos para as atividades dos militantes jihadistas no
Sinai.
Pessoas ligadas aos
militantes disseram que havia atividade da Força Aérea egípcia na área, mas
depois que os aviões forma embora, o drone israelense atacou.
Um chefe tribal da área disse que um helicóptero egípcio sobrevoou o local,
minutos depois de o drone israelense atacar.
O comando de
segurança israelense disse que Israel atacou mediante a cooperação das
autoridades egípcias, apesar da passada insistência do Cairo em dizer que o
governo egípcio não permitiria a quem quer que seja usar seus territórios para
atacar grupos jihadistas.
As Forças Armadas egípcias e agentes de segurança de há muito estão
engajadas em combater militantes islâmicos na metade norte da Península do
Sinai. Militantes e agentes tribais têm, também, estado envolvidos no
contrabando de armas, partes de foguetes, e outras atividades criminosas na
área por anos. Militantes também têm disparado foguetes contra Israel e
perpetrado outros atentados transfronteiriços em ocasiões anteriores.
* FRANCISCO VIANNA (da mídia
internacional)
Nenhum comentário:
Postar um comentário