domingo, 11 de agosto de 2013

Pegos com a boca na botija.

GRUPO TERRORISTA DO SINAI PLANEJAVA ATAQUE A ISRAEL QUANDO FORAM ELIMINADOS POR AVIÃO NÃO TRIPULADO.

Este é o drone (avião não tripulado) israelense Heron TP, conhecido localmente como EITAN, num voo de demonstração da Força Aérea Palmahim, na base aérea de Palmahim, em Israel, em 7 de março deste ano. Oficiais de segurança egípcios disseram ontem que um dronecomo esse, israelense, disparou um míssil ao norte da Península do Sinai, matando diversos militantes islâmicos suspeitos e destruindo uma base de lançamento de mísseis. (Foto: AP/Ariel Schalit)
Do Cairo vem a notícia de que um grupo terrorista ligado à al-Qaeda na Península do Sinai declarou que seus guerrilheiros foram dizimados por um dispositivo voador não tripulado, conhecido como drone, numa operação que pode indicar um aumento da cooperação egípcio-israelense de inteligência e segurança contra militantes jihadistas nas zonas de fronteira sem lei, como a do Egito com a Faixa de Gaza, no Sinai.
Ansar Beit al-Maqdis, numa declaração postada num website militante, disse que umdrone, que cruzou o espaço aéreo do Egito no Sinai, matou quatro “soldados do Islã” quando se preparavam para perpetrar um outro ataque com foguetes contra as cidades israelenses próximas. Disse também que os mortos pertenciam a “tribos egípcias do Sinai” e que o chefe do bando conseguiu fugir. Autoridades egípcias de segurança, falando anonimamente, disseram, ontem, que um drone disparou do lado israelense da fronteira o míssil que deu cabo de cinco elementos do grupo terrorista islâmico.

Israel mantém silêncio oficial sobre a operação aérea, sugerindo que, caso o estado judeu esteja envolvido, o silêncio é a única forma de não constranger os militares egípcios. Um porta-voz das Forças Armadas do Egito mais tarde negou as tais declarações, mas não apresentou qualquer outra causa para a explosão que matou os militantes antissionistas.

Tal operação pode ser um sinal significativo de um novo nível de cooperação de inteligência e de segurança entre Egito e Israel, que se sucede ao golpe militar que derrubou o Presidente egípcio Mohammed Morsi, no mês passado. Os militares do Cairo alegaram que Morsi e sua Irmandade Islâmica estavam fazendo olhos moucos para as atividades dos militantes jihadistas no Sinai.

Pessoas ligadas aos militantes disseram que havia atividade da Força Aérea egípcia na área, mas depois que os aviões forma embora, o drone israelense atacou. Um chefe tribal da área disse que um helicóptero egípcio sobrevoou o local, minutos depois de o drone israelense atacar.
O comando de segurança israelense disse que Israel atacou mediante a cooperação das autoridades egípcias, apesar da passada insistência do Cairo em dizer que o governo egípcio não permitiria a quem quer que seja usar seus territórios para atacar grupos jihadistas.
As Forças Armadas egípcias e agentes de segurança de há muito estão engajadas em combater militantes islâmicos na metade norte da Península do Sinai. Militantes e agentes tribais têm, também, estado envolvidos no contrabando de armas, partes de foguetes, e outras atividades criminosas na área por anos. Militantes também têm disparado foguetes contra Israel e perpetrado outros atentados transfronteiriços em ocasiões anteriores. 
* FRANCISCO VIANNA (da mídia internacional)

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