O diretório nacional do PT retirou nesta terça-feira (20) um pedido de reconsideração de decisão anterior do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o que levou à confirmação, em sessão no tribunal, da aprovação das contas da sigla no ano de 2003, quando já estava em plena atividade o esquema do mensalão.
As contas haviam sido aprovadas com ressalvas em 2010, por meio de um voto monocrático da presidente do tribunal, Cármen Lúcia, conforme a Folha revelou em maio último. O processo desconsiderou os achados da CPI dos Correios, que investigou o escândalo do mensalão, e também uma auditoria da Receita Federal que detectou inúmeras irregularidades na contabilidade do partido. Mesmo raciocínio o TSE aplicou às contas do PT de 2004.
Um parecer realizado pelo auditor do TSE Rodrigo Aranha Lacombe, que orientava pela desaprovação das contas, acabou não sendo anexado aos autos e desapareceu no TSE, segundo um depoimento prestado por Lacombe em uma sindicância aberta pelo tribunal para investigar outro assunto --o depoimento foi revelado pela revista "Veja" há duas semanas.
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