Dizem que a Globopar cometeu
determinada infração à LegislaçãoTributária quando teria sonegado tributos na
celebração de contrato para a transmissão dos jogos da Copa do Mundo de 2002. Uns
dizem que teria sido mediante fraude, o que não se configura em mera sonegação e
implica em sérias penalidades não só de caráter tributário.
Apesar do processo referente
à cobrança haver desaparecido, a Globopar teve que pagar seu débito, por decisão
da Justiça, aderindo ao REFIS, forma de o contribuinte infrator se beneficiar de
isenção de multas e de juros.
Tal vantagem, obtida pela
Globopar pode reduzir o débito em até 70% do valor original, e ainda lhe faculta
a quitação em até 180 parcelas, apenas com atualização monetária.
É uma “senhora” vantagem que
traduz um acinte aos contribuintes que pagam em dia seus impostos.
A condenação foi definitiva
e implica na falta de legitimidade do sistema Globo , para cobrar ética e
honradez a políticos e cidadãos ( até os ligados ao Governo) envolvidos em
improbidades administrativas.
Talvez por isso a Globo, em
agradecimento ao Governo Lula/Dilma, que lhe foi tão, digamos, “bonzinho”,
tenha dado pouca, ou nenhuma, ênfase aos escândalos de desvios de verbas
públicas e/ou superfaturamentos no âmbito do Governo Federal, sobretudo os já
constatados pelo TCU, e gasto tanto, e diáriamente, do precioso tempo de seus
telejornais em noticiar sobre um suposto “cartel e distribuição de propinas” que
teria havido em São Paulo, durante Governos dos adversários dos petistas.
Alguns ousam dizer que a
atitude é uma espécie de “agradecimento” a seus benfeitores petistas. E assim,
esquecem os Bilhões jogados fora na transposição do São Francisco, no Programa
Minha Casa Minha Vida, nas obras do PAC, sobretudo em construção de “ferrovias”,
rodovias, duplicação de rodovias, âmbito de onde surgem notícias ( dizem não confirmadas
) de cartéis comandados por grandes construtoras simpatizantes de Lula/Dilma.
Diante de tais situações,
irregularidades e improbidades repudiáveis, e sujeitas a devida punição, como utilizar-se
de aviões da FAB para uso social ou familiar, perdem sua dimensão diante da
capacidade lesiva da sonegação da grande rede de Televisão.
*Baseado em artigo de Helio Fernandes
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